Fechamento SBH22 (31/jan): 18,22 c/lb (- 2 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,20 e 18,00
Resistência: 18,35 e 18,45
Neste momento SBH22: 18, 34 (+ 12 pts)
Na segunda-feira, o contrato contínuo do NY#11 encerrou em leve queda. O contrato apresentou alto nível de volatilidade ao longo do dia, com máxima de 18,36 c/lb e mínima de 17,90 c/lb. Hoje, o mercado amanhece em alta, cotado à 18,34 c/lb (+12 pts).
A ISMA divulgou a revisão das expectativas da safra 2021/22 (out-set), apresentando resultados positivos, com produção estimada em 31,45 milhões de toneladas. A associação declarou que tal estimativa não contém 3,4 milhões de toneladas que seriam de açúcar direcionadas a destilação de etanol, garantindo a diversificação da produção. Entretanto, de acordo com a estimativa StoneX, caso a Índia não desenvolva produção de etanol a partir dos grãos, o consumo do etanol nos níveis crescentes de mistura demandaria o direcionamento da produção de cana equivalente a 5,0 e 6,0 milhões de toneladas de capacidade produtiva de açúcar. Diante disso, o mercado pode demandar aumento no nível de exportações de outros players, contribuindo para um balanço mais apertado no médio e longo prazo.
No mercado de combustíveis, o hidratado e anidro apresentaram forte queda precificados em R$ 3,66/L (PVU em Ribeirão Preto/SP) e R$ 3,65. Ontem, A ANP divulgou os números de venda de combustíveis no Brasil no mês dezembro, mostrando mais um mês de redução no consumo de ciclo otto, que totalizou 4.958.004,61 m³ (-2,251% vs. dez/20).
Hoje, a UNICA divulgará a atualização quinzenal da safra 2021/22 do CS referente à primeira quinzena de janeiro.
Câmbio
Fechamento (31/jan): 5,3811 (-0,54%)
Viés do dia: altista
Suporte: 5,32
Resistência: 5,44
Dollar Index: 97,270 (-0,04%)
De frente com uma forte volatilidade, comum ao último pregão do mês, o dólar encerrou janeiro acumulando perdas de 4,79% e novamente apresentando fraquezas durante a sessão, refletindo a apreciação do real decorrente de fortes fluxos cambiais e correção da moeda americana após movimentos que buscavam antecipar a decisão do Fed quanto a taxa de juros.
No Brasil, evidenciado pelo grande fluxo de capital estrangeiro para o país (R$ 28,14 bi para a B3 em janeiro), ativos atrelados à moeda local têm mostrado forte atratividade dentre investidores estrangeiros, o que, em partes, ajudou a impulsionar o real na última sessão. O fomento para tais papéis vem de um cenário fiscal otimista, com contas públicas mostrando superávit primário em 2021 e um sério compromisso com a manutenção da elevação dos juros no aspecto internacional. No mais, o mercado deve mostrar certa lateralidade na véspera da reunião do Copom, onde uma elevação de 1,5p.p. é aguardada dentre os investidores, podendo trazer ainda mais suporte para a moeda nacional.
Bolsas asiáticas encerraram apresentando ganhos, enquanto mercados europeus e futuros americanos também seguem com viés de alta no dia. Os ganhos vistos nos mercados de capitais advém, novamente, do maior apetite por risco após a estagnação momentânea da taxa de juros nos EUA, do alívio das tensões geopolíticas no Leste Europeu e novas perspectivas de desaceleração da pandemia, tendo o pico do número de casos mostrado uma discreta guinada para baixo.
Fonte: StoneX