Fechamento SBN3 (31/05): 25,06 (-27 pts)
Viés do dia: misto
Suporte: 24,81
Resistência: 25,45
Cotação neste momento (SBN3): 25,35 (+29 pts)
Maio, um mês que para muitos durou uma eternidade, chegou ao fim. Aos olhos dos vendedores, um mês marcado pela queda nos níveis de negociação da tela mais próxima do açúcar bruto de NY. O contrato de Jul/23 cedeu 133 pontos em 31 dias. Essa redução nas cotações é praticamente mérito total do Centro-Sul.
Mix açucareiro e produtividade agrícola foram os principais fatores que ajudaram na alavancagem de produção de açúcar do CS. E, por mais que a chuva ocorrendo entre ontem e hoje possa trazer interrupções na moagem, segue trazendo inúmeros benefícios para a cana ainda em estado vegetativo e aos plantios recentes que trarão resultado na safra que vem.
Falando pontualmente do dia 31, os preços do açúcar sofreram os resultados das cotações de petróleo, onde o Brent atingiu, na mínima, 71,55 US$/barril, e a desvalorização do real, que, em sua máxima, atingiu 5,11. O petróleo, além de refletir o macro, teve muito impacto da contínua retração do setor industrial chinês, fundamento que pode também impactar a demanda chinesa por açúcar.
No final do mês, o hidratado sustentou suas negociações e, na reta final, tomou fôlego para elevar seu preço a R$2,95 (PVU c/ impostos). Essa movimentação era esperada, visto que, com a monofasia do ICMS da gasolina, vigente a partir de hoje, o hidratado teria espaço para elevar seu preço.
Fonte: StoneX