Fechamento SBV22 (29/jul): 17,54 c/lb (-18 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,45 / 17,27
Resistência: 18,00 / 18,36
Neste momento SBV22: 17,48 c/lb (-6 pts)
Na última sexta-feira, os futuros do demerara voltaram a apresentar quedas ao longo de toda sua curva futura na ICE-NY, mesmo com um ambiente macro mais propício à tomada de risco e um dólar enfraquecido frente ao real.
O relatório das posições dos agentes do CFTC na semama passada refletiu parte do movimento de retração nos preços do adoçante que vem ocorrendo há várias sessões: os especuladores adicionaram posições de venda de mais de 81 mil lotes, virando seu saldo líquido de 40 mil contratos comprados para 41 mil contratos vendidos, mostrando um movimento em parte de saída de posições de risco em meio à volatilidade do mercado de açúcar, em parte apostando em mais quedas do #11.
Entretanto, o mercado futuro segue em contramão de alguns fundamentos observados no físico. Historicamente, temos prêmio de exportação do VHP em Santos sazonalmente muito fortalecidos, inclusive dados mostrando uma fila de line-up alta para o período, reforçando a demanda ainda aquecida. Além disso, as cotações do etanol, mesmo com baixa liquidez, parecem ter encontrado um piso ao redor dos R$ 3,30/L, o que, com o dólar enfraquecido, oferece uma paridade mais alta frente o açúcar (por volta de 17,60 c/lb), fatores que podem contribuir com suporte ao #11 no curto-prazo.
Nesta manhã, a queda no mercado de petróleo dificulta a recuperação nos preços do NY, com o Brent operando em queda de mais de 1%, a US$ 102,41/barril.
Câmbio
Fechamento (29/jul): 5,1729 (-0,21%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,08
Resistência: 5,29
Dollar Index: 105,406 (-0,47%)
Encerrando o último pregão de julho na sexta, o dólar emendou mais uma sessão de baixa frente ao real, acumulando a maior queda semanal desde novembro de 2020. Em muito, o movimento reflete a redução do apetite pelos títulos Norte Americano, com o Fed ligeiramente mais dovish, ao mesmo tempo em que investidores desmontaram posições de venda da divisa brasileira, levando o real ao melhor desempenho dentre seus pares emergentes.
Nos EUA, após uma semana de forte volatilidade, a sessão de hoje contará com atualizações de importantes métricas inflacionárias, como o PMI Industrial, às 10h45, e o Índice no Setor Manufatureiro, às 11h. Ambas as divulgações são esperadas com leve recuo frente suas prévias, o que, caso se concretize, deve reforçar a perspectiva de retração da inflação no país e reduzir o suporte do dólar no longo prazo, mas com volatilidade sustentada devido à manutenção do juros reais negativos no curto.
Hoje, bolsas asiáticas encerraram em alta, mesma direção dos índices europeus ao início da sessão. Futuros americanos, por outro lado, iniciaram o pregão em baixa, refletindo certo receio dentre os investidores diante de mais uma semana de resultados corporativos e divulgações econômicas. No campo europeu, a madrugada de hoje contou com a divulgação do PMI de diversos países da Zona do Euro que, no geral, vieram em linha com as projeções do mercado, devendo atenuar a volatilidade da sessão.
Fonte: StoneX