Fechamento (31/10): 5,17 (-2,21%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,16/5,02
Resistência: 5,32/5,38/5,50
Dollar Index: 111,60 (+0,8 %)
Em uma sessão de alta volatilidade, o par dólar real encerrou o pregão em queda acentuada de 25 centavos. Indo na contramão das demais divisas em um dia que o DXY variou +0,8%, o real se valorizou com o resultado do segundo turno das eleições e com a formação da PTAX de fim de mês que ficou em R$5,257 (-2,8% MoM).
Após uma disputa acirrada, o candidato Lula ganhou o segundo turno com a maioria dos votos. Com esse cenário doméstico o USDBRL iniciou os primeiros minutos da sessão negociando em sua máxima de 5,40, mas durante o dia chegou à mínima de 5,15, demonstrando a mudança de humor dos investidores, que temiam uma reação de rejeição do resultado pelo atual presidente, Jair Bolsonaro, mas esse temor foi balanceado durante o dia com o apoio internacional que Lula recebeu.
Ontem, o cenário global receou novamente a eminência de uma recessão com dados de índice de preço ao consumidor (CPI) da zona do euro que foram acima das expectativas, dando indícios de um aperto monetário mais rigoroso por parte do Banco Central Europeu. Neste cenário, o dólar ganha forças por representar maior segurança para os investidores.
Após as eleições os holofotes domésticos se direcionam agora para os próximos passos de Lula, principalmente para a composição de seu ministério. No cenário externo teremos a divulgação da evolução industrial (PMI – 11:00) e dados da oferta de emprego norte americanas (JOLTs – 10:00), ambos importantes para refletir a situação econômica atual dos EUA, podendo direcionar a política monetária futura.
Fonte: StoneX