Fechamento SBH3 (30/11): 19,63 (+10 pts)
Viés do dia: Misto/baixista
Suporte: 19,50/19,46
Resistência: 19,68/19,71
Cotação neste momento (SBH3): 19,55 (-8 pts)
Ontem o açúcar teve mais um dia da alta volatilidade, onde a diferença entre máxima e mínima (19,94 vs 19,49) ficou em 45 pontos, mas ao final do pregão tivemos pouca variação intradiária, de apenas +0,5%. Essa predisposição que segue pelo segundo dia consecutivo testando resistências técnicas e tendo baixo volume negociado, pode indicar uma tendência de reversão dos preços do contrato de março/23.
As altas dos preços do açúcar seguiram direção inversa se comparado com os fundamentos principais do setor, que trazem viés baixista. Para tanto, acredita-se em uma maior movimentação especulativa dos fundos que, lembrando, estavam com uma posição de mais de 160 mil lotes comprados no dia 21/11.
No entanto, podemos encontrar certo suporte desse nível com as chuvas previstas para o Centro-Sul na primeira quinzena de dezembro, um período ainda importante para que a safra atual consiga superar a safra anterior na moagem. O line-up, divulgado nesta quarta-feira, trouxe um aumento de 13% (2.410 mil ton) se comparado com semana passada e deve ficar em observação caso as chuvas atrasem muito os carregamentos dos navios.
Depois de se abalar com os aumentos de casos de covid na China, o petróleo fechou em alta com um cenário de oferta restrita, onde rumores da próxima reunião da Opep+ (4/12) são de que não haja alteração da política e onde os protestos na China, dão otimismo para o mercado por possibilitar o retorno econômico de um grande consumidor do óleo. Além disso, os estoques dos EUA divulgados ontem, tiveram a maior queda desde 2019. Com isso o Brent elevou-se 2,8% e o WTI, 3%.
Fonte: StoneX