Fechamento SBH22 (01/fev): 18,48 c/lb (+ 26 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,40 e 18,20
Resistência: 18,55 e 18,70
Neste momento SBH22: 18,36 c/lb (-12 pts)
Na terça-feira, o contrato contínuo do NY#11 encerrou em alta. O SBH2 apresentou busca por recuperação do preço do adoçante frente ao movimento de queda dos últimos 11 dias, registrando máxima de 18,56 c/lb. Hoje, o mercado retoma a tendência de baixa apresentado nos dias anteriores, cotado à 18,36 c/lb (-12 pts).
Ontem, a UNICA divulgou os resultados da primeira quinzena. No Centro-Sul, a moagem que ocorreu apresentou níveis marginais, diante disso, a instituição apresentou como nula, mantendo a produção de 521.674 mil da quinzena anterior (-2,5% safra 2020/21). Em relação a produção de etanol, este apresentou leve alta tanto no hidratado quanto anidro frente a última quinzena, resultado no mesmo mix que nas duas quinzenas anteriores no Centro Sul.
Diante dos resultados da UNICA, o foco nas chuvas é retomado, uma vez que o nível de chuva é determinante para o início da moagem e o nível de produtividade. A estimativa de chuva para o Centro-Sul para a primeira quinzena de fevereiro é de 143,04 mm, tendo o potencial de ultrapassar a média de 10 anos (145,90).
No mercado de combustíveis, o hidratado segue no movimento de queda, precificado em R$ 3,60/L (PVU em Ribeirão Preto/SP), cuja equivalência em NY#11 é 16,84 c/lb. Tal valor deve refletir no preço na bomba, influenciando diretamente o consumidor.
Câmbio
Fechamento (01/fev): 5,2687 (-0,78%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,21
Resistência: 5,30
Dollar Index: 96,246 (-0,14%)
Seguindo em queda pelo quarto pregão consecutivo, o dólar encerrou a última sessão no menor patamar desde setembro do ano passado. Em grande parte, a forte valorização do real ocorre devido ao interesse nas altas de juros no país dentre investidores estrangeiros, somado ao maior apetite por risco no exterior.
Mesmo após sinalizar que a elevação da taxa de juros no país deverá ocorrer a partir de março, parte dos operadores dos EUA acreditam que tal efeito já está precificado no mercado. Esse sentimento, apesar de trazer boa estabilidade ao dólar, abre espaço para um maior apetite por risco, tornando divisas como o real mais interessantes em decorrência do diferencial de juros. No mais, hoje as 10h15 será divulgado o Payroll de janeiro nos EUA, trazendo novas métricas para a situação econômica do país.
No Brasil, antecipando o resultado da reunião do Copom ocorrendo entre ontem e hoje, investidores têm apostado fortemente na elevação da Selic acima dos 2 dígitos para 10,75% a.a. Dentre as expectativas do mercado, 95,2% apostam em uma alta de 1,5 p.p; 3,1% em 1,0 p.p e 1,7% em um alta abaixo dos 1 p.p. Tal perspectiva trouxe um grande fluxo cambial ao país, fomentando os ganhos do real na última sessão. Ainda assim, a decisão final da entidade será divulgada ainda hoje as 18h30, devendo repercutir somente no pregão de amanhã.
Bolsas asiáticas encerram com ganhos, enquanto futuros americanos e bolsas europeias emendaram mais uma sessão de alta. Os movimentos de alta são frutos do maior interesse nos mercados de capitais em detrimento de papeis atrelados a inflação, somando-se a bons resultados dos setores de mineração e tecnologia pelo mundo.
Fonte: StoneX