Fechamento SBH23 (01/02): 21,37 (-39 pts)
Viés do dia: misto/baixista
Suporte: 21,17/20,73
Resistência: 21,86/22,00
Cotação neste momento (SBH3): 21,59 (+22 pts)
Após atingir seu maior valor desde fev-17 na terça-feira em NY, o açúcar iniciou movimento de correção no pregão de ontem. Trata-se de movimento técnico de realização de lucros. O mar-23 chegou a acumular alta de mais de 200 pontos em apenas 5 pregões, com forte ação compradora dos fundos especulativos, motivados pela confirmação de estimativa de safra menor do que o previsto na Índia pela ISMA.
Até o momento, todavia, o país segue com produção superior ao ano passado (19,35 MMT vs. 18,71 MMT em 31-jan). Contudo, 4 usinas já encerraram, contra apenas uma ano passado. As associações locais apontam para morte súbita da safra em Maharashtra, com muitas unidades encerrando mais cedo.
Nesta manhã, NY ensaia nova alta e Londres opera de forma mista. Porém, ainda poderemos ver novo teste de níveis mais baixos. O movimento de baixa poderia encontrar suporte na região dos 21,17 c/lb, e se rompido buscar a zona dos 20,80 c/lb. Caso a correção persista, poderíamos ver alvo em 20,38 c/lb. Destaca-se que a queda dos futuros é acompanhada por correção baixista também nos spreads.
Enquanto a safra do Centro Sul não tem início, a tendência continua sendo de mercado mantendo tendência de suporte, mesmo que retornando à casa dos 20 c/lb.
Mesmo na entressafra do Centro Sul, o Brasil continua exportando volumes relevantes. Ontem o MDIC mostrou que foram escoadas 2,12 MMT de açúcar em janeiro (vs. 1.35 MMT no ano anterior), mas ainda assim vemos cenário de estoques para o branco relativamente confortáveis para a entressafra. Assim o preço do mercado interno até pode voltar a subir, acompanhando o comportamento da bolsa, mas eventual alta deve ser limitada.
Fonte: StoneX