Fechamento SBH4 (01/02): 23,56 (-57 pts)
Viés do dia: misto
Suporte: 23,40
Resistência: 24,15
Cotação neste momento (SBH4): 23,64 (+8 pts)
Nesta quinta-feira, o açúcar em NY operou em baixa, com a tela de mar/24 rompendo as máximas do dia anterior nos minutos iniciais, mas cedendo logo em seguida. Se no início da sessão parecia que o dia seria de uma alta expressiva devido ao rompimento, pela tarde isso inverteu e vimos o açúcar renovar mínimas a cada hora que passava, e nos últimos 10 minutos houve uma queda de 25 pontos, fazendo o mercado chegar ao seu ponto mais baixo do dia (23,45 c/lb).
A previsão climática para os próximos dias indica a continuação da falta de chuvas que vem atingindo o Centro-Sul brasileiro desde o início de dezembro. Esse padrão deverá ser mais forte principalmente na região Oeste de São Paulo e só deverá mudar do dia 11/fev em diante.
Se por um lado um clima mais seco é negativo para a cana-de-açúcar, ele ajuda no escoamento de produtos nos portos. Caso a greve dos trabalhadores do porto de Santos, que é o principal porto utilizado na exportação de açúcar, se encerre realmente no dia 3, o clima deverá favorecer a queda do line-up e colocar pressão nos preços.
Ontem, os recentes ajustes nos valores do ICMS começaram a ser aplicados tanto à gasolina quanto ao diesel. O imposto subiu de R$1,22 para R$1,37 para o primeiro e de R$0,9456 para R$1,06 para o segundo, o que deve seguir dando suporte para o etanol, pois considerando um PVU de 2,70, teríamos uma paridade na bomba equivalente a 63,7%. Na virada do mês a ANP divulgou os dados de ciclo Otto e no que tange o share de hidratado no Brasil, saímos de um aumento de 23,5% em novembro para 23,9% em dezembro, reflexo da vantajosa competitividade do biocombustível na bomba.
Fonte: StoneX