(02/03) StoneX: Açúcar & Etanol

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(02/03) StoneX: Açúcar & Etanol

02/03/2021

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Fechamento SBK21 (01/mar): 16,21 c/lb (-24 pts)
Viés do dia: Misto
Neste momento SBK21: 16,23 (+2 pts)

 

Na primeira sessão após a expiração do contrato Mar21 de NY, o novo contrato contínuo Mai/21 operou no campo negativo, dando continuidade ao movimento de correção iniciado na semana passada, após a abrupta subida do mercado recentemente.

 

Os principais fundamentos da commodity seguem construtivos, em meio à contínua injeção de liquidez na economia e expectativa de menor produção em importantes regiões, como o Centro-Sul do Brasil, que registrou um volume de chuvas em fevereiro de 103 mm, 40% abaixo da média histórica. Por outro lado, a confirmação de entrega de 893,2 mil t contra H1, pouco abaixo da média de  5 anos de 908 mil t, levantou dúvidas sobre a resiliência do consumo e o real aperto do trade-flow no curto-prazo. Há, portanto, um espaço para que as cotações consolidem-se ao redor do patamar de 16 c/lb.

 

Referente aos combustíveis, vale destacar a elevação R$ 0,124/L no preço da gasolina A pela Petrobrás, o que animou os negócios de etanol, levando o indicador StoneX do hidratado para R$ 3,60/L. Entretanto, é importante notar que o consumo Ciclo Otto brasileiro de janeiro mostrou uma retração de 2,87% comparado a um ano antes para 4,37 milhões de m³, sendo que a queda do consumo de etanol hidratado foi ainda maior, de 10,2% para 1,71 milhões de m³, já podendo ser um reflexo dos primeiros efeitos do retorno das restrições em alguns locais. Como as medidas mais restritivas foram tomadas mais recentemente, preços podem encontrar certa resistência daqui para frente.

 

Dólar

 Fechamento (01/mar): R$ 5,6347 (+0,58%) 
 Viés do dia: Misto/Altista 
 Suporte: 5,55 
 Resistência: 5,70 

Dollar Index: 91,202 (+0,18%)

 

Durante a manhã de ontem, o dólar chegou a ensaiar uma queda contra o real, tocando a mínima de R$ 5,558, mas virou para alta, na contramão de outros pares emergentes - que auferiram ganhos contra a moeda americana na esteira da aprovação do pacote fiscal de US$ 1,9 tri na Câmara de Representantes e interrupção do movimento de alta das taxas de juros de longo-prazo dos EUA.

 

O cenário interno voltou a pressionar o câmbio, uma vez que registrou-se um novo recorde da média móvel de mortos pela Covid-19 desde o início da pandemia, de 1.223, e cresce a ocupação dos leitos de UTI, suscitando o prolongamento e maior rigidez das medidas de distanciamento social. Enquanto isso, permanecem dúvidas ainda em relação à votação da PEC emergencial que prevê a extensão do auxílio emergencial por mais 4 meses. 

 

Ressalta-se ainda que o governo zerou impostos federais sobre diesel e gás de cozinha ontem à noite por 2 meses, mas, em contrapartida, elevará os impostos sobre bancos. A decisão não deve ter grande influência sobre o câmbio, que só deve ter um alívio a partir da adoção de medidas que visem o controle de gastos. Expectativas inflacionárias seguem em uma crescente, o que levou o DI jan 2027 para o maior patamar desde abril, pior momento desde o início da pandemia, alcançando 8,07%. 

 

Hoje, bolsas internacionais amanhecem em baixa, sendo mais um fator que dificulta uma queda do dólar. Atenção para a possibilidade do câmbio testar a resistência de 5,70 após ter se consolidado acima dos 5,50-5,55.

 

 

Fonte: StoneX

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