(02/05/22) StoneX: Açúcar & Etanol

Notícias do Mercado

Notícias do Mercado

(02/05/22) StoneX: Açúcar & Etanol

02/05/2022

Compartilhe:

Fechamento SBN22 (29/abril): 19,15 c/lb (- 8 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,70 e 18,50
Resistência: 19,29 e 19,50

Neste momento SBN22: 18,91 (- 24 pts)

 

Na sexta-feira, o NY#11 encerrou próximo ao equilíbrio, pressionado pelo leve recuo do petróleo bruto durante a sessão, assim como a valorização do dólar ante o real. 

 

Além disso, o dia foi marcado pela expiração do contrato K22 em NY, cujos dados extraoficiais indicam entrega de 3.573 contratos (181,5 mil t). O volume total teria sido recebido integralmente pela LDC, e entregue por Alvean 1.194 lotes), Man (154 lotes), Sucden Paris (198 lotes), Sucden Miami (1.211 lotes) e Raizen (816 lotes).

 

No Centro-Sul brasileiro, as chuvas do mês de abril totalizaram 76,4 mm, alta de 84% frente ao mesmo período em 2021 e 6% acima da média dos últimos 10 anos, fator que contribuiu para o atraso maior do que o esperado no início da safra e pode garantir certo suporte às cotações do NY ainda neste primeiro semestre.

 

No mercado de combustíveis, a alta no preço das bombas na última semana levou a paridade entre gasolina e etanol a 76,49%, reflexo o repasse da alta recente observada nos preços do etanol no mercado interno. Contudo, dado o início da safra local com mix voltado para a produção de etanol, os preços nas usinas voltaram a despencar na última semana, chegando a ser negociado a R$ 4,05/litro (PVU em RP-SP, com impostos) (queda de mais de 60 centavos), movimento que deve começar a ser repassado para as bombas nas próximas semanas, trazendo melhora na competitividade do biocombustível. 

 

Devido ao feriado de dia do trabaho ontem, o mercado de açúcar abriu mais tarde hoje, às 8h30.

 

Câmbio 

Fechamento (29/abr): 4,9721 (+0,60%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,79
Resistência: 5,05

Dollar Index (DXY): 103,425 (+0,45%)

 

Na última sessão, o par USDBRL voltou a se valorizar, encerrando com variação semanal de +2,9% - uma alta acumulada de 3,8% em Abril. O movimento de desvalorização da divisa brasileira na última semana reflete a forte aversão aos riscos no mercado internacional, frente às novas projeções de crescimento global menores que o esperado e os impactos na cadeia produtiva com o desenvolvimento dos conflitos entre Rússia e Ucrânia, fatores que pressionam o cenário inflacionário no mundo e, consequentemente, forçam uma respostas acentuadas das entidades monetária, em especial do Federal Reserve, que já aposta na elevação da taxa básica de juros nos EUA.
 

 

O dólar index alcançou a máxima em 20 anos, com sinalizações de que o FED, no encontro desta quarta-feira (4), faça um ajuste em 0,5 p.p, maior alteração desde maio de 2000. Além disso, agentes já apontam para um possível reajuste na casa de 0,75 p.p. no encontro de junho, nível que não é visto desde 1994. Nesse cenário, a divisa americana tende a se fortalecer e, apesar do mercado já ter precificado o ajuste do encontro desta semana, as declarações sobre o futuro da política monetária do país após a reunião do FOMC deve definir o tom para o câmbio nas próximas semanas.
 

 

No Brasil, a semana também deve ser marcada pela definição da taxa de juros pelo COPOM. Na última semana, a divulgação do IPCA-15 apontou para o maior avanço no nível dos preços de abril desde 1995. Deste modo, apesar dos últimos comunicados do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, apontarem para o encerramento do ciclo do aperto monetário no país no encontro da quarta-feira (4), com mais um ajuste 1 p.p, - levando a Selic a 12,75%, alguns agentes apontam para o encerramento dos ajustes na casa de 13,25% a.a, como forma de combater a continuidade da inflação e a desvalorização cambial, frente as próximas ações do FED, que devem dar força a divisa americana.

 

Fonte: StoneX

MAIS

Notíciais Relacionadas