(02/06) StoneX: Açúcar & Etanol

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(02/06) StoneX: Açúcar & Etanol

02/06/2021

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Fechamento SBN21 (01/jun): 17,69 c/lb (+24 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,16
Resistência: 18,00
Neste momento SBN1: 17,84 (+ 13 pts)

 

Na sessão de terça-feira pós-feriado, o NY#11 se fortaleceu e apresentou alta em toda a curva futura, com o contrato contínuo (SBN1) alcançando sua mínima de 17,51 c/lb ainda pela manhã e mantendo-se em alta pelo resto do dia. As commodities de forma geral se fortaleceram no pregão e o rally do petróleo Brent que encerrou cotado a US$ 70,63/barril, mostrou-se um importante fator de suporte nas cotações do açúcar, uma vez que abre margem para aumento nos preços da gasolina no Brasil e dá suporte às cotações do etanol. 

 

Além disso, o mercado continua precificando o agravamento da condição climática no Centro-Sul brasileiro, reforçado pelo alerta de emergência hídrica anunciado pelo governo na sexta-feira passada para importantes Estados produtores (Minas Gerais, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo). Já na Índia, o Departamento Meteorológico indiano (IMD) aumentou a perspectiva para as monções para 101% da média móvel histórica, ante 98% previstos anteriormente, mantendo boas as perspectivas de chuvas no país. Ainda assim, o dado não freou a tendência altista do pregão. 

 

Apesar da queda no dólar, os preços do açúcar no Brasil também têm se mantido sustentados, mesmo em plena safra do Centro-Sul: o indicador CEPEA/Esalq encerrou cotado em R$ 116,23/saca, sendo que a média mensal de R$ 115,08/saca em maio foi a maior da série histórica. Assim como no mercado internacional, a dinâmica responde a oferta restrita devido a menor moagem e produtividade no Centro-Sul brasileiro, em conjunto com a retomada da demanda. Preços nesses patamares colocam em dúvida o quanto a demanda vai aguentar os patamares atuais de preços, mesmo com novas altas do mercado internacional.

 

No mercado de etanol, os preços voltaram a se fortalecer e o indicador StoneX fechou em R$3,63/l para o hidratado (PVU base RB-SP), como reflexo do aperto entre oferta e demanda e do fortalecimento do petróleo.

 

Dólar

Fechamento (01/jun): R$ 5,1512 (-1,30%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,04
Resistência: R$ 5,21

Dollar Index: 90,170 (+0,38%)

 

Nesta terça-feira o dólar apresentou queda expressiva ante o real, com o dólar a vista em seu menor patamar desde dezembro passado rompendo o importante suporte de 5,20 pela primeira vez no ano. O real liderou os ganhos no mercado global, com sua atratividade retomada após dados positivos para a economia brasileira levarem ao desmonte de posições contra a divisa e indicadores fortes de PMI industrial em economias avançadas reforçarem o enfraquecimento da moeda americana.  

 

No Brasil, o PIB cresceu 1,2% no primeiro trimestre de 2021, acima do esperado pelo mercado. A indicação de retomada econômica, mesmo num começo de ano marcado por um cenário pandêmico turbulento, favorece não apenas o fluxo cambial, mas também traz certo alívio para o quadro fiscal. Todavia, a sustentabilidade deste patamar ainda não é garantida e depende da evolução da taxa básica de juros Selic e seu diferencial com outras economias. 

 

Dois outros fatores positivos merecem destaque: o cenário interno favorável, em conjunto com maior apetite por risco no exterior, estimulou um segundo dia seguido de recorde histórico do Ibovespa; além disso, o superávit comercial totalizou US$ 9,291 bilhões em maio, melhor valor para o mês em toda a série.

 

Hoje, bolsas asiáticas e europeias amanhecem sem direção única, enquanto índices futuros americanos mantém-se estáveis. Ao longo do dia, teremos discursos de membros do FOMC e dos presidentes dos Bancos Centrais da Inglaterra e da Europa, que podem trazer certa volatilidade para o dólar.

 

Fonte: StoneX

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