Fechamento SBN23 (01/06): 24,88 (-18 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 24,60 / 24,07
Resistência: 25,05 / 25,38
Cotação neste momento (SBN3): 24,65 (-22 pts)
Após a queda de -129 pontos registrada em maio/23, o açúcar abriu as negociações de junho/23 no mesmo tom. Com dificuldade de se manter em território positivo no início da sessão de ontem, o contrato de Jul’23 chegou a testar a resistência de 25,38 c/lb, mas não conseguiu se sustentar e cedeu até o fechamento em 24,74 c/lb.
O mercado segue refletindo um contexto geral de mercado com poucas alterações, aguardando por novas notícias, em especial em relação aos efeitos do El Niño no hemisfério-norte. Enquanto isso, o otimismo em relação à safra do CS-BR contribui para o leve recuo das cotações, conforme as últimas sessões têm mostrado.
Ao longo de maio/23, o recuo no spread N/V e nos prêmios de exportação do VHP sugerem certo arrefecimento do trade-flow no curto prazo, o que condiz com a movimentação observada nos preços. Contudo, além das incertezas climáticas – vale destacar, as monções seguem relativamente atrasadas na Índia e o clima segue seco também na Tailândia – a perspectiva de crescimento aquém do esperado na área plantada de beterraba na União Europeia também pode voltar a trazer suporte para o mercado, consolidando expectativas de um trade-flow apertado ou até deficitário à médio/longo prazo.
Nessa manhã o açúcar abre as negociações dando sequência ao tom baixista, recuando -0,8% no momento. Na contramão, os contratos futuros do petróleo operam em alta de cerca de 1%, ampliando ganhos de mais de 2% de ontem, após o Senado dos EUA aprovar o projeto de lei do teto da dívida, evitando um calote. Investidores aguardam a reunião da Opep+, no domingo (04).
Fonte: StoneX