Fechamento SBV21 (30/jul): 17,91 c/lb (-39 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,70
Resistência: 18,30
Neste momento SBV21: 18,05 (+14 pts)
O NY#11 encerrou com perdas em quase todos os contratos, com exceção do Out’23 em diante. A sessão indicou a continuidade do movimento de correção após o fortalecimento expressivo da semana passada. O fim de semana ainda foi de baixas temperaturas na região e a extensão do impacto deve ser mensurada apenas posteriormente, mas as cotações do NY#11 amanhecem em leve alta.
O relatório do CFTC, cobrindo a posição dos agentes até terça (27), apontou que specs aumentaram significativamente seu saldo comprado em 27 mil lotes (+14,04%), para 225.702 contratos, na esteira das preocupações com a produção brasileira, para em seguida realizarem seus lucros após a data em questão. Comerciais aumentaram seu saldo vendido 34 mil lotes (+3,26%), para 217.145 contratos.
No mercado de combustíveis, o indicador StoneX (PVU em RP-SP) aponta que o etanol voltou a se fortalecer, com realizações atingindo R$ 3,60/L para o hidratado e R$3,58/L para o anidro (avanço semanal de 8 e 5 centavos, respectivamente). Por um lado, o espaço para nova alta na gasolina A, em conjunto com a priorização da produção de açúcar, fornecem forte suporte para o biocombustível; por outro, a significativa redução do share do hidratado no Ciclo Otto aponta para certa resistência aos patamares elevados, importante fator a ser observado.
Lembramos que a equipe de Inteligência de Mercado da StoneX divulgará as estimativas de safra atualizadas para o CS do Brasil e para a próxima temporada global amanhã, terça-feira (03).
Câmbio
Fechamento (30/jul): R$ 5,2116 (+2,57%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: R$ 5,07
Resistência: R$ 5,27
Dollar Index: 91,972 (-0,23%)
Na última sexta-feira, o dólar operou em forte alta ante o real após a perspectiva de que a ala política do governo estaria disposta a bancar um super bolsa família, desrespeitando o teto de gastos e indo contra recomendações do ministério da economia, além de um exterior mais avesso ao risco. Se até quinta-feira o dólar recuava 2,51% na semana, a baixa foi praticamente anulada, indo à 0,04%; com isso o mês de Julho acumulou alta de 4,66%, maior variação mensal positiva desde janeiro (+5,53%).
No Brasil, a semana inicia com os holofotes virados ao evento mais importante da semana da agenda econômica: a decisão de política monetária do Copom, divulgada na próxima quarta (04). Espera-se que q instituição eleve a Selic em 1 p.p., levando em conta a aceleração dos preços dos alimentos por conta da crise hídrica e das geadas que atingiram plantações, além de outros motivos. Caso a previsão se confirme e o Bacen adote um tom mais hawkish (favorável ao arrocho monetário), pode haver espaço para apreciação do real no curto prazo.
Já no exterior, a expectativa maior estará sobre o Payroll americano na sexta (06), que deve dar ao Fed as maiores indicações do comportamento do mercado de trabalho americano. Os economistas esperam que a taxa de desemprego deve recuar de 5,9% para 5,7%.
Hoje, bolsas mundiais operam em campo positivo após recuperação do apetite ao risco globalmente, movimento impulsionado pelo pelo avanço nas negociações do bipartidário de um pacote US$ 1 trilhão para investimentos em infraestrutura nos EUA, movimento que pode sustentar uma correção na cotação do dólar neste início de semana.
Fonte: StoneX