Fechamento SBV21 (01/set): 19,67 c/lb (-17 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,50
Resistência: 20,05
Neste momento SBV21: 19,72 (+5 pts)
Nesta quarta-feira, o NY#11 registrou perdas no início de sua curva (até Mar/23) diante de uma sessão macro mais conturbada. Apenas ontem, 28 mil dos 141 mil lotes da sessão representaram rolagem no spread V1-H2.
O mercado parece sofrer com um movimento ambíguo: Se por um lado a crise hídrica persistente no CS segue exercendo pressão altista (inclusive já com previsão de precipitações novamente abaixo da média para esse início de setembro), o que tem limitado que o mercado busque novas altas aparentemente tem sido uma demanda fraca somando-se à custos de frete marítimo suportados. Essa dinâmica traduz-se bem no spread V-H, que segue se enfraquecendo e fechou a sessão à -0,77 c/lb (-6 pts).
No mercado de combustíveis, a OPEP+ decidiu ontem manter o aumento mensal na casa de 400.000 barris por dia na capacidade produtiva de seus membros. O grupo ignorou pedidos da Casa Branca de que o aumento fosse ainda maior - por preocupação com a alta inflacionária - já que na atual magnitude ele é insuficiente para atender à recuperação econômica pós-pandemia, o que pode manter os preços do petróleo fortemente sustentados no médio prazo.
No Brasil, o etanol ficou estável com o Hidratado à R$ 3,87/L e o Anidro à R$ 3,95/L (StoneX PVU RP-SP), ainda refletindo um cenário de baixa liquidez com o mercado interno aguardando maiores direcionais.
Câmbio
Fechamento (01/set): R$ 5,1867 (+0,69%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,11
Resistência: R$ 5,25
Dollar Index: 92,435 (-0,02%)
No primeiro pregão de setembro o dólar apresentou um comportamento misto ao longo da sessão, com investidores diante de um impasse no cenário de riscos e reagindo à divulgação de cada dado macroeconômico. A sessão representou uma pausa numa série que já acumulava 7 quedas diárias.
No Brasil, no dia que foi divulgado um PIB do segundo trimestre abaixo do esperado (-0,1% ante +0,2%), o presidente do Bacen comentou no Congresso que o cenário base para o cambio brasileiro é bom, mas o país se encontra diante de um problema de credibilidade, que ainda mantém investidores estrangeiros cautelosos. Além disso, Campos Neto frisou que os dados da recuperação econômica, como o PIB, devem apresentar uma trajetória de recuperação oscilante, o que deverá deixar próximos dados macroeconômicos no radar dos agentes após a quebra de euforia com o Produto.
Já nos EUA, os dados de empregos privados da ADP vieram bem abaixo do esperado (374 mil vs 613 mil), reforçando a investidores a indicação de que o Fed deve seguir buscando recuperação do mercado de trabalho com sua Política Monetária acomodatícia. A expectativa fica agora com o dado mais forte do Payroll, que será divulgado amanhã às 09:30.
Enquanto o Payroll não sai, hoje teremos os Pedidos por Seguro-Desemprego às 9:30, que servirão como uma prévia do dado principal e podem reforçar a visão que o ADP passou ontem. Mercados globais operam de forma mista na expectativa pela consolidação dos dados do mercado de trabalho americano e, consequentemente, o gabarito dos próximos passos do Fed.
Fonte: StoneX