(02/09/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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02/09/2022

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Fechamento SBV22 (01/09): 17,99 c/lb (+10 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,70
Resistência: 18,25

Cotação neste momento: 18.16 (+ 17pts)

 

No primeiro pregão do mês, o açúcar NY voltou a se fortalecer, apesar do cenário macro mais baixista para commodities em geral, queda do petróleo e contração no preço da gasolina nas refinarias no Brasil. Os volumes de negócios na bolsa voltaram a aumentar, mas com o contrato do NY variando de forma modesta entre 17,75 e 18,07 c/lb. 

 

Já o açúcar refinado de Londres se manteve firme, encerrando em alta de $8,30 na sessão, ampliando o fortalecimento do prêmio do branco que chegou a marca histórica aprox. de $161/ton, equivalente a mais de R$ 840,00. Este cenário, juntamente com a fila recorde de navios (lineup) para embarque de açúcar nos portos brasileiros, tem sido o alicerce do açúcar próximo dos 18.00 c/lb.

 

O petróleo voltou a cair forte, registrando a 3ª queda consecutiva  depois de negociar acima de $105/barril e agora encerra próximo dos $92,00/barril, em meio à expectativa de retração da demanda mundial. O recuo na atividade industrial da China, com custos elevados e cenário de juros altos mundiais, tem ampliado a expectativa de retração no consumo de derivados. Nesse gancho, a Petrobras voltou a reduzir o preço da gasolina nas refinarias, agora em 7%. Assim, o etanol que já segue pressionado com negócios vistos na casa de R$ 2,50/litro RP/SP, seguirá perdendo competitividade na bomba e na paridade com o açúcar que já é de 13.46 c/lb.

 

Entramos no mês de expiração dos contratos de Out/22 do açúcar, o comportamento dos spreads estará nos holofotes do mercado buscando interpretação do viés de curto prazo. Ontem o spread V-H voltou a subir fechando a 0,17, em alta de 5 pts. Nesse momento o NY segue corrigindo, acompanhando o movimento de alta do Brent e RBOB.

 

Câmbio 

Fechamento (01/set): 5,239 (+0,71%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,15
Resistência: 5,30
Dollar Index: 109.182 (-0,41%)

 

Na quinta-feira, tivemos mais uma sessão de alta no dólar, que rompeu a barreira dos 5,20, chegando até os 5,25 no decorrer da sessão, impulsionado por dados positivos para a economia americana, dentre eles, um menor que esperado número de pedidos por seguro-desemprego e PMI industrial acima do esperado. Os dados reforçam a possibilidade de aumento nos juros nos EUA, com parte do mercado apostando em uma alta de até 0,75pp. Vale ressaltar também o crescimento do PIB do Brasil, mas que não foi suficiente para conter a alta do dólar durante a sessão.

 

Na Zona do Euro, além do cenário de inflação e da crise energética, ao contrário dos EUA, foram observados resultados de PMI industrial negativos e PIB anual reduzido em comparação ao anterior na França. O contraste com a economia americana abriu margem para os investidores buscarem um porto-seguro no dólar em meio a uma crescente perspectiva de recessão mundial e maior espaço de aperto monetário estadunidense.

 

Hoje, teremos ainda mais dados importantes para a medição do aquecimento da economia americana, que darão norte às expectativas dos agentes quanto ao nível de aperto monetário americano, que possui grande influência sobre a moeda. Às 9:30 será divulgado o payroll, com projeção bastante abaixo do efetivo anterior, e a taxa de desemprego, a qual espera-se que se mantenha estável. Caso os resultados sejam tão positivos quanto os de ontem, isso reforçará as expectativas dos agentes quanto a valorização da moeda americana.

 

Fonte: StoneX

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