Fechamento SBH22 (31/dez): 18,88 c/lb (+10 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 18,75 e 18,60
Resistência: 19,00 e 19,26
Neste momento SBH22: -
Na sexta-feira (31), o contrato contínuo do NY#11 fechou em leve alta, em dia de baixo volume de negociação, apenas 22 mil lotes. Ao longo do ano, em meio as safras deficitárias e preocupações climáticas generalizadas, a commodity se valorizou em mais de 20%.
No mercado de combustíveis, os preços do etanol seguem estáveis, a mercê do mercado de petróleo e do comportamento da demanda nos próximos meses. Devido ao feriado de fim de ano, os dados de preços nas bombas só serão divulgados hoje no fim do dia pela ANP, e estimamos que a paridade deva se manter estável ao redor de 77% a depender do comportamento das margens dos postos.
Em 2022, as atenções estarão voltadas para a recuperação da safra no Centro-Sul brasileiro, principalmente para a dinâmica do mix entre açúcar e etanol. Enquanto na Índia, o mercado deve monitorar o funcionamento do programa de incentivo à produção de etanol, que, se obtiver sucesso, terá impacto significativo na oferta do país para as próximas safras.
Com alta acima de 1,2% no mercado de petróleo esta manhã, esperamos um início de ano também construtivo para os preços do açúcar, que podem voltar a buscar níveis acima dos 19,00 c/lb.
Após as festividades de fim de ano, o açúcar em NY terá abertura tardia hoje, enquanto o mercado deve se manter fechado em Londres.
Câmbio
Fechamento (30/dez): 5,5715 (-2,32%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,50
Resistência: 5,68
Dollar Index: 95,81 (- 0,17%)
Na última sessão do ano, quinta-feira (30), o dólar fechou em forte queda ante o real, com o cenário doméstico apresentando dados fiscais melhores que o esperado. Ainda assim, a paridade USDBRL apresentou alta acima de 7% ao longo do ano de 2021.
No Brasil, o ano deve ser marcado por forte instabilidade com a aproximação das eleições. Desse modo, a atuação do Banco Central neste ano deve se manter firme com a política de elevação dos juros, buscando conter o cenário inflacionário, o qual, apesar de ser observado no mundo todo, apresenta características que o impulsionam internamente, como a desvalorização do real e o aumento dos combustíveis. Com a Selic em 9,25% ao ano, e a inflação se descolando das metas do Banco Central, a próxima reunião (1 e 2 de fevereiro) deve dar prosseguimento ao longo ciclo de elevação da taxa em 2022.
No exterior, a variante Ômicron vem sendo um dos principais fatores de atenção aos agentes no momento. Diversos vôos foram cancelados nos últimos dias de 2021 e, nos EUA, alguns negócios e escolas já fecharam novamente, retomando medidas restritivas. O ano também deve ser marcado pela ação do FED em busca de conter a inflação, com o ciclo de estímulos encerrando antes do planejado e elevação dos juros em seguida. Tais fatores devem contribuir com o fortalecimento a divisa americana em 2022.
Hoje, bolsas asiáticas apresentaram resultados variados, ao passo que futuros americanos e bolsas europeias trabalham no positivo, influenciadas pelo otimismo em relação à gravidade de Ômicron. Na agenda de hoje, às 17:30, teremos a divulgação do relatório CFTC com as posições dos especuladores, que havia sido adiada devido o recesso de fim ano.
Fonte: StoneX