Fechamento SBN21 (30/abr): 16,98 c/lb (+5 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 16,50
Resistência: 17,52
Na sexta-feira, o NY#11 encerrou com altas nos contratos mais próximos, após registrar quedas durante a sessão. No dia de sua expiração, o SBK1 encerrou no patamar de 17,44 c/lb, totalizando uma alta de 36 pontos. Na semana da expiração do maio, o Jul/21 avançou 10 pontos no período em movimento bastante volátil nas sessões diárias.
Dados preliminares indicam que a entrega do Mai/21 totalizou 575 mil toneladas (aproximadamente 11.350 lotes), apenas 25% da entrega de Mai/20. Acompanhando o fortalecimento do mercado o N1-V1 também avançou e fechou à 0,12 c/lb (+ 4 pts), sinalizando maior movimento financeiro na sexta-feira, com o pano de fundo das quebras previstas para a safra no CS Brasil. O relatório do CFTC, referente à posição dos agentes na última terça-feira (27), apontou que specs aumentaram sua posição comprada em 30 mil lotes (+13,65%), alcançando 250.125 contratos de saldo comprado líquido, corroborando para a tendência altista do mercado mesmo após os selloffs de quinta-feira. Por sua vez, agentes comerciais aumentaram o saldo vendido em 8,3%, para 492.255 contratos.
No mercado de combustíveis, o indicador StoneX fechou à R$ 3,20/litro para o hidratado e à R$ 3,13 para o anidro (PVU RB/SP). O reajuste da Petrobras passou a valer neste sábado (01/05), com redução de 2% nos preços da gasolina (aproximadamente 5 centavos) e este fator soma-se com o avanço da safra 2021/22 no Centro-Sul, devendo oferecer resistências nos preços do biocombustível nas próximas semanas.
Por fim, lembramos que os mercados em Londres estarão fechados no dia de hoje devido ao feriado bancário. Em Nova York, operações começarão apenas 08:30h (horário de Brasília).
Dólar
Fechamento (30/abr): R$ 5,4315 (+1,81%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,30
Resistência: R$ 5,53
Dollar Index: 91,112 (-0,17%)
Em meio à um movimento de fortalecimento global, o dólar registrou na última sexta-feira a maior alta ante o real nos últimos trinta dias; por outro lado, a divisa registrou a primeira queda mensal (-3,53%) desde dezembro, no melhor desempenho do real para o mês de abril desde 2016, marcado por um cenário interno mais morno e um exterior propenso ao risco e de olho na inflação americana.
Com o desempenho desse mês, o real hoje encontra-se, ao lado do Sol Peruano, com a quinta pior performance entre os pares emergentes ante o dólar em 2021, posição bem distante da lanterna que a divisa brasileira chegou a ocupar por boa parte do ano.
Para o mês de maio, a perspectiva é que não haja uma piora muito acentuada para o Real: a pauta das reformas voltou à mesa, com o presidente da Câmara Arthur Lira garantindo que receberá hoje o relatório final da reforma tributária. O contra-ponto no cenário interno pode ser a CPI da COVID-19, que em seus desdobramentos pode trazer volatilidade ao mercado cambial ao longo do mês.
No calendário econômico para a semana, tivemos a divulgação do IPC-Fipe hoje pela manhã: a cesta medida pelo instituto teve uma inflação média de 0,44% no mês de Abril, bem aquém das projeções que eram de 0,71%. Além disso, vale manter no radar a balança comercial americana que será divulgada amanhã (04/05) às 9h30, e ao ponto alto da semana: a decisão do Copom à respeito da Selic, que será diluvianas na próxima quarta (05/05) às 18h.
Fonte: StoneX