Fechamento (01/11): 5,14 (-0,64%)
Viés do dia: Altista
Suporte: 5,05 / 5,00
Resistência: 5,20 / 5,33
Dollar Index: 113.037 (+1,52%)
Desde o resultado do segundo turno das eleições brasileiras, o par dólar/real retraiu 14 centavos, após movimento inicial que atingiu a máxima de R$ 5,40. A eleição do condidato Lula trouxe apoio de líderes internacionais, o que em conjunto com a expectativa de uma transição de governo com menor resistência política contribuíram com a redução da percepção de risco. As tenções de conflito político foram amenizadas com o discurso do atual presidente, Jair Bolsonaro, reconhecendo, na tarde de terça feira, a derrota na reeleição, o que fez com que o Real entrasse tranquilo no feriado de ontem, mesmo com divulgação da taxa de juros dos EUA. Ao longo do feriado o presidente também fez comunidado pedindo desbloqueio de estradas e amenizando o clima de tensão popular, o que também reduz a potencial volatilidade do câmbio na abertura de hoje, mas mantém uma expectativa de suporte.
Sem grandes surpresas, o FED divulgou ontem um aumento de 0,75% na taxa de juros norte-americanas, levando o país a alcançar a maior taxa de fundos federais desde 2008. Logo após a divulgação do aumento da taxa, o presidente Jerome Powell discursou dizendo que é necessário moderação no ritmo de aperto monetário do país, mas que trará na contramão juros terminais mais altos. O mercado enxerga uma indefinição na grandeza no próximo aumento de juros previsto para dezembro, para tanto, os dados econômicos dos EUA serão de extrema importância, visto que darão indícios do direcionamento do FED.
Focando nos dados dos Estados Unidos, hoje (9:30) teremos a divulgação dos pedidos iniciais de Seguro Desemprego. Já na Europa, teremos o discurso da presidente do BCE, divulgação de taxa de desemprego (7:00) e PMI do Reino Unido (6:30). Dados estes que podem ajudar a apontar a aceleração ou desaceleração econômica mundial.
Fonte: StoneX