Fechamento SBH22 (02/dez): 18,62 c/lb (+2 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,50 e 18,00
Resistência: 18,78 e 19,00
Neste momento SBH22: 18,78 (+16 pts)
Os futuros do demerara oscilaram entre perdas e ganhos na quinta-feira, com o contínuo encerrando próximo à estabilidade. O selloff persiste diante do cenário macroeconômico adverso, mas compras de consumidores diante do arrefecimento do mercado fornecem suporte e impedem quedas mais significativas.
Hoje, o mercado de açúcar amanhece em recuperação e testa a resistência nos 18,78 c/lb, sua máxima de ontem. Todavia, mais volatilidade pode ser adicionada tendo em vista a divulgação do Payroll nos Estados Unidos, visto que sinalizações de firme melhora do mercado de trabalho americano podem condicionar um aperto monetário mais rígido e comprometer a liquidez dos mercados internacionais. Aqui, os 18,50 c/lb se coloca como um importante primeiro suporte.
No mercado de combustíveis, o foco esteve voltado para a reunião da OPEP e na espera pela decisão o Brent experienciava fortalecimento; todavia, a Organização decidiu manter a produção de petróleo em 400 mil barris por dia mesmo em frente aos riscos trazidos pela nova variante da Covid e o plano de liberação das reservas estratégicas, e a perspectiva de que a oferta estará garantida contribuiu para certo arrefecimento, com a commodity avançando 1,16% e encerrando abaixo dos US$ 70/barril. Hoje, em um dia que parece favorável para as commodities, a recuperação se estende, mas também pode ser afetada pelo Payroll. Ainda, no mercado doméstico o etanol hidratado recuou 10 centavos, agora em R$ 4,10/L, com liquidez ainda baixa. A paridade agora se encontra em 17,92 c/lb, o que pode fortalecer o suporte ao redor dos 18 c/lb para o açúcar.
Câmbio
Fechamento (02/dez): 5,6393 (-0,71%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,56
Resistência: 5,75
Dollar Index: 96,163 (+0,03%)
Na quinta-feira o real ganhou força ante o dólar, após semana de altas constantes da divisa americana. O movimento se deu na esteira do mercado externo com apetite a ativos de risco e resoluções em torno da PEC dos precatórios, aprovada no Senado em dois turnos, fator o qual impulsionou a alta de 3,66% do Ibovespa na última sessão.
Com a aprovação da PEC no Senado, o texto agora volta a Câmara dos Deputados para apreciação das alterações proposta pela casa. Apesar da aprovação, que alivia os agentes, o cenário ainda é de cautela aguardando as resoluções finais. Outro fator de cautela é posto com a divulgação do PIB, o qual apresentou queda de 0,1% no terceiro trimestre, influenciado sobretudo pelo desempenho do setor agropecuário, com redução de 8% no período. Agora os agentes aguardam a reunião do COPOM agendada para a próxima semana; com um cenário de recessão da economia brasileira, ajustes acelerados na Selic parecem menos prováveis, contrariando as expectativas anteriores de maiores altas nos juros.
Hoje nos EUA teremos a divulgação dos dados do payroll de novembro. Na última sessão, Mary Daly, presidente do Fed em São Francisco, corroborou os pontos levantados por Powell a respeito da pressão inflacionária no país, e o conflito entre as metas de inflação e a geração de pleno emprego. Com as divulgações dos dados sobre a economia americana hoje, números positivos tendem a reforçar a antecipação das políticas de aperto monetário nos EUA, assim como devem fortalecer a divisa americana durante a sessão.
A Organização Mundial de Saúde já confirmou a presença da nova variante Ômicron em 23 países, reforçando a cautela dos agentes com as diversas mutações observadas na nova cepa. Outro ponto no cenário internacional é a informação de que a OPEP+ manterá o aumento da produção em janeiro, mesmo com incertezas a respeito da nova variante. Bolsas asiáticas apresentaram resultados variados na última sessão; mercados europeus trabalham no positivo, ao passo que futuros americanos também apresentam dados variados.
Fonte: StoneX