Fechamento SBH22 (03/jan): 18,74 c/lb (-14 pts)
Viés do dia: Misto/
Suporte: 18,60
Resistência: 19,00 e 19,26
Neste momento SBH22: 18,77 c/lb (+3 pts)
Na segunda-feira, o contrato contínuo do NY#11 apresentou queda moderada após o movimento de fortalecimento do dólar, o qual influenciou o movimento baixista na maioria das commodities. O adoçante chegou a alcançar a máxima de 19,01 c/lb pela manhã, mas também perdeu força após a divulgação sobre o andamento da produção na Índia.
Hoje, o mercado de açúcar amanhace em leve alta, cotado a 18,76 c/lb (+2 pts), seguindo na esteira do fortalecimento do Brent, cotado a 79,57 USD/barril (+0,75%).
A ISMA divulgou ontem os números da produção correspondendo até 31 de dezembro. Até o momento, 492 usinas estavam operando e produziram 11,55 MMT, valor superior ao visto no mesmo período de 2020, quando 481 usinas estavam ativas com a produção de 11,07 MMT. Em Maharashtra, foram produzidos 4,57 MMT (+14,8%), ao passo que Uttar Pradesh apresentou 3,09 MMT (-8,02%) e Karnataka com 2,56 MMT (+6,2%). Tais dados contribuem para um maior alivio no trade-flow do adoçante no curto prazo, mas com o mercado interno indiano aquecido, parte da produção ainda deve atender aos mercados locais, aguardando novas altas dos preços para destinar à exportação.
Câmbio
Fechamento (03/dez): 5,6754 (+1,87%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,59
Resistência: 5,72
Dollar Index: 96,15 (- 0,06%)
Após o encerramento do primeiro pregão do ano no dia de ontem (03/01), o dólar operou com ganhos significativos frente ao real (+1,87%) , corrigindo parte das perdas da sessão anterior. A queda da moeda local ocorreu com receios quanto novas alterações no Orçamento de 2022, frutos de pressões por reajuste salarial de diversas categorias. Já os ganhos da moeda americana também foram vistos diante outras divisas, embasados principalmente pela elevação dos rendimentos dos Treasuries, na expectativa de aumento da taxa de juros nos EUA.
No cenário interno, a despeito do resultado positivo da balança comercial de 2021 (+21,1%), declarações do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), sobre a reavaliação do teto de gastos reascenderam receios quanto a estruta fiscal do país. Somado à isso, pressões sindicalistas para a entrega das cadeiras do Bacen almejando reajustes salariais para a categoria corroboraram com os receios relativos as contas públicas, pressionando a moeda brasileira ontem.
Hoje, bolsas asiáticas encerraram sem viés definido, na China, setores de tecnologia e industriais trouxeram suporte as bolsas, enquanto europeias e futuros americanos operam majoritariamente com ganhos. Com um cenário internacional mais positivo, poderemos ver influências que favoreçam uma correção técnica de preço no mercado cambial brasileiro.
Fonte: StoneX