Fechamento SBH23 (03/01): 19,70 (-34 pts)
Viés do dia: baixista
Suporte: 19,64/19,47
Resistência: 19,80/20,05
Cotação neste momento (SBH3): 19,64 (-6 pts)
Em seu primeiro pregão do ano, o açúcar operou em queda, acompanhando cenário macroeconômico mais negativo e movimento de liquidação por parte dos fundos especulativos, que intensificaram vendas após o rompimento de suportes importantes. É o caso das médias móveis mais curtas (20 e 40 dias) e de outros indicadores que mostravam um último suporte mais relevante na região de 19,80 c/lb.
Nesta manhã o açúcar abre em queda, em continuidade ao movimento iniciado na semana passada, com zona de congestão ao redor de 19,50 c/lb, ou seja, o mercado pode encontrar dificuldades em romper essa região, a menos que a liquidação dos fundos ganhe mais tração, amparada, por exemplo, por movimento macro de queda de commodities.
O enfraquecimento dos spreads entre telas, com queda menos acentuada dos contratos mais distantes corrobora a ideia de que podemos estar diante de uma reversão de tendência do mercado de açúcar, se não assumindo trajetória baixista neste momento, podendo caminhar mais lateral, até que haja sinalizações mais claras a respeito de possível segunda tranche de exportações da Índia. O acompanhamento de safra dos indianos mostrando boa evolução da colheita também pode ter contribuído para dar viés mais negativo ao açúcar.
Por fim, o mercado de etanol segue com negociações travadas. Ofertantes tem reduzido suas propostas, mas os compradores estão se mostrando reticentes. Diante da expectativa de que os impostos federais retornariam em janeiro, muitos anteciparam suas compras, o que pode colocar viés mais negativo aos preços do biocombustível, especialmente tendo me mente que a paridade está desfavorável nas bombas e que janeiro tende a ser um mês fraco de consumo.
Fonte: StoneX