Fechamento SBH22 (03/fev): 17,99 c/lb (+ 6 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,90 e 17,70
Resistência: 18,31 e 18,40
Neste momento SBH22: 18,24 c/lb (+ 25 pts)
Na quinta-feira, o contrato contínuo do NY#11 encerrou em leve alta. O SBH2 apresentou busca por recuperação do preço do adoçante frente ao movimento de queda intensa do dia anterior (55 pts). Hoje, o mercado segue a alta da quinta, cotado à 18,24 c/lb (+ 25 pts).
Ontem, a ISMA divulgou que a produção de açúcar aumentou 5,7% nos quatro primeiros meses da safra 21/22 em relação ao mesmo período do ano passado, de 17,71 MMT para 18,71 MMT. Além disso, até janeiro foram registradas 507 usinas estavam em moagem, marcando um aumento de 3,25% em relação ao mesmo período em 2021. Segundo a instituição, a produção deve encerrar essa safra com 31,5 MMT.
No mercado de combustíveis, o hidratado apresentou queda de 7,1% em relação ao valor que iniciamos essa semana, precificado em R$ 3,40/L (PVU em Ribeirão Preto/SP), que representa hoje um equivalente em NY#11 de 15,89 c/lb. O hidratado passa pelo quinto dia seguido de quedas significativas em relação ao patamar observado no último trimestre de 2021.
Diante do aumento da produção na Índia e Tailândia, somado a melhora das expectativas em torno da recuperação da moagem no CS-BR e queda na paridade entre açúcar e etanol hidratado, o mercado continua suscetível a novos movimentos de baixa. Entretanto, o déficit do ciclo 21-22 é um fator de suporte e o mercado deve seguir acima da paridade com o etanol no primeiro semestre para aumentar o mix açucareiro no CS-BR.
Câmbio
Fechamento (03/fev): 5,2879 (+0,42%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,32
Resistência: 5,44
Dollar Index: 95,262 (-0,04%)
Após retrair consideravelmente nos últimos seis pregões, o dólar voltou a apresentar discretos ganhos em relação ao real durante a última sessão. Ainda que a divisa americana não tenha apresentado ganhos em relação a cesta contida no DXY, o movimento de alta também foi visto diante de diversos pares emergentes sendo, no Brasil, fortemente motivado por declarações do Banco Central indicando a desaceleração do aperto monetário. Para o dia de hoje, o mercado de divisas deve repercutir principalmente os números do Relatório de Emprego (Payroll) e da taxa de desemprego nos EUA, sendo ambos os resultados fontes de fortes influências para o câmbio.
Somando-se a elevação da Selic para 10,75% na quarta-feira, o Banco Central comunicou ontem que o ciclo de elevação das taxas de juros no país está se aproximando do fim, o que desestimulou as apostas para a Selic acima dos 12% ao final do ano. Tal comunicado refletiu em um cenário morno para a entrada de investimentos no país, o que embasou boa parte das baixas do real em relação ao dólar no último pregão. Além do comunicado, com os ganhos consecutivos da moeda local nos últimos dias, já era aguardado um movimento de realização de lucro dentre agentes estrangeiros, tornando o viés da queda de ontem parte de uma venda técnica no mercado.
O Banco da Inglaterra elevou pela segunda vez consecutiva taxa de juros local, atingindo 0,50%, enquanto o Banco Central Europeu também sinalizou a manutenção dos juros na zona do euro. Essas decisões, precedidas pelo Fed dentre os países desenvolvidos, mostraram ações direcionadas à normalização das políticas monetárias internacionais, com a perspectiva de retração da inflação devendo coincidir com a regressão pandemia em diversas nações. No mais, mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta, enquanto bolsas europeias trabalham com viés misto e futuros americanos em queda.
Fonte: StoneX