(04/05) StoneX: Açúcar & Etanol

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(04/05) StoneX: Açúcar & Etanol

04/05/2021

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Fechamento SBN21 (03/mai): 16,73 c/lb (-25 pts)
Viés do dia: Altista
Suporte: 16,47
Resistência: 17,38
Neste momento SBN1: 17,10 (+37 pts)

 

A primeira sessão após expiração do contrato Maio/21 foi marcada por um menor volume de negócios (83,4 mil contratos), já que era feriado bancário em diversos países. 

 

A ISMA divulgou acompanhamento de safra até 30/abr na Índia , mostrando uma produção acumulada de 29,9 MMT, das quais cerca de 5,5 MMT já foram contratadas para exportação (mais de 90% de todo o subsídio) e 3,5 MMT foram embarcadas (mais 1 MMT deve ser exportada em maio). Problemas logísticos não vêm sendo registrados por conta do crescimento de casos de Covid-19 no país asiático, enquanto a realocação de cotas de exportação entre usinas costeiras e interioranas seguem facilidanto o escoamento da produção. No Brasil , exportações seguem aquecidas, marcando 1,9 MMT em abril (+22% A/A).

 

Apesar destes acontecimentos, agentes monitoram a perda de potencial produtivo do CS, levando os preços a recuperarem as perdas de ontem no início da sessão de hoje. Reforçamos que a elevada participação de especuladores no mercado, que aproxima-se dos 30%, em um contexto de poucos vendedores (dado o avanço da fixação no CS) torna o mercado sujeito a maior volatilidade, já que as cotações estão mais sujeitas aos movimentos destes agentes. A posição líquida comprada destes agentes está em patamares historicamente elevados em diversas commodities, podendo levar a movimentos de realização a qualquer novo fundamento.

 

Referente ao etanol, continuamos observando uma maior recuperação dos preços do biocombustível em relação à gasolina nos postos, com a parirade em SP subindo para 70,2%. Indicador StoneX para o hidratado em RP subiu mais 10 centavos neste início de semana, para R$ 3,30/L.

 

Dólar

Fechamento (03/mai): R$ 5,4423 (+0 08%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: R$ 5,32
Resistência: R$ 5,50

Dollar Index: 91,319 (+0,41%)

 

Na sessão de ontem, o dólar  passou grande parte do dia em baixa contra o real, atingindo a mínima intradiária de R$ 5,3744, mas devolveu todos os ganhos na 2a parte da sessão, fechando próximo à estabilidade. O índice Dow Jones e S&P 500 registraram ganhos ontem, incentivados por companhias cíclicas, à medida que a recuperação econômica ganha ímpeto e medidas de distanciamento social são revogadas nos EUA.

 

A semana é de cautela em meio às expectativas de novo aumento da selic de 0,75 p.p. amanhã. No Boletim Focus de ontem, agentes elevaram as estimativas de inflação de 2021 para 5,04% e de 2022 para 3,61%. O dado deve ser levado em conta pelo Copom para a continuidade do movimento de alta de juros, já que a inflação vem contaminando séries mais longas de previsão. Ainda no Brasil, o cenário é mais positivo, já que hoje devemos ter a leitura do relatório da reforma tributária na comissão mista do Congresso.

 

O ambiente de tomada de risco também é favorável no exterior: o PMI da indústria no Reino Unido marcou 60,9, a 2a maior leitura da história. Tal cenário global de recuperação econômica e juros baixos tem favorecido o fluxo estrangeiro para emergentes, que registraram a entrada líquida de US$ 45,5 bi em investimentos de portfólio no mês de abril. No Brasil, o aumento do fluxo estrangeiro ao país, no entanto, não tem contribuído  para uma maior queda do dólar, já que muitas exportadoras estão utilizando suas receitas dolarizadas para quitar dívidas no exterior. As perspectivas, porém, são positivas para o real.

 

Hoje, teremos dados da balança comercial dos EUA às 9:30.

 

Fonte: StoneX

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