Fechamento SBN22 (03/maio): 18,62 c/lb (- 23 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,50 e 18,38
Resistência: 18,90 e 19,04
Neste momento SBN22: 18,81 (+ 19 pts)
Ontem, o mercado encerrou novamente em baixa, diante da expectativa de balanço mais confortável com os principais players divulgando alta na produção local no hemisfério norte e expectativa de melhor produtividade na safra do CS. Nessa manhã, o adoçante inicia em alta seguindo o movimento do Brent em US$ 108,65/L (+ 3,71%).
Hoje, o petróleo acelerou ganhos no início da sessão após a divulgação da proposta no novo pacote de sanções da União Europeia à Rússia. O Comitê propôs uma proibição total das importações de todo o petróleo russo, marítimo e oleoduto, bruto e refinado, que será realizado de forma gradual com o objetivo de cumprimento entre seis e nove meses. Alguns países, cuja a dependência é maior, irão cumprir seus contratos até o fim (2023).
No mercado de combustíveis no Brasil, o hidratado e anidro iniciaram a semana em recuo seguindo o movimento de queda dos últimos 10 dias, tanto o hidratado como o anidro estão precificados em R$ 4,00/L. Após o movimento de queda, a paridade do hidratado teve uma mudança significativa, configurando-se em 19,48 c/lb e o anidro se mantem próximo aos níveis anteriores, 21,51 c/lb. Caso a alta no preço do petróleo se mantiver, com a implementação das sanções propostas, a gasolina apresentará espaço para alta podendo alterar o cenário alcooleiro agora estabelecido.
Câmbio
Fechamento (03/mai): 4,9620 (-2,43%)
Viés do dia: misto
Suporte: 4,90
Resistência: 5,06
Dollar Index: 103,4240 (-0,04%)
Seguindo de sete sessões desde o início do rally da moeda Norte Americana frente ao real, a sessão de ontem mostrou uma interrupção no movimento, com a realização de um leilão de U$1bi de dólares pelo Bacen oferecendo liquidez ao mercado e enfraquecendo o dólar. No mais, a despeito da volatilidade no mercado cambial, investidores tem apresentado considerável cautela nas últimas sessões, ansioso com as diversas divulgações domésticas e internacionais agendadas para a sessão de hoje.
No campo Norte Americano, a “super quarta” será marcada pelo início das divulgações as 8h, se estendendo até às 20h, porém concentradas até o meio-dia. Tal agenda, que inclui Variações de Empregos, PMI, Balança Comercial ocorrem ainda dentro da sessão, podendo influenciar a taxa de cambio. Entretanto, eventos correlatos à decisão do Fed, com a declaração do FOMC e principalmente a divulgação da Taxa de Juros ocorrem somente às 15h e 15h30 respectivamente, devendo ter seus efeitos melhor observados na sessão de quinta-feira, sendo esperada pressões ao mercado de divisas frente ao dólar de maneira geral.
No cenário doméstico, a decisão quanto a Taxa Básica de Juros brasileira deverá dar sequência às divulgações aguardadas pelo mercado, marcada para as 18h do dia de hoje. Tal decisão, que consolidará um cenário comparativo entre Brasil e Estados Unidos, também deverá ter seus efeitos vistos no mercado de divisas somente na quinta-feira, a medida que players se posicionam frente ao novo panorama de carrego de divisas e diferenciais de juros. A expectativa do mercado mantém a projeção da decisão em 1p.p., com incertezas no campo se esse realmente será o final do ciclo de aperto monetário, como pretendido por Campos Neto, ou se novas elevações nos juros serão vistas na próxima reunião.
Ao início da sessão de hoje, índices asiáticos encerraram majoritariamente no vermelho, enquanto bolsas europeias também seguem o movimento, com investidores consideravelmente apreensivos com a decisão sobre a taxa de juros pelo Fed. No mais, futuros americanos operam discretamente em alta, refletindo dados de geração de vagas de emprego e queda no número de demissões, criando um cenário propício à salários mais elevados, porém alimentando a perspectiva de inflação no país.
Fonte: StoneX