Fechamento (03/11): 5,12 (+0,13%)
Viés do dia: misto baixista
Suporte: 5,04
Resistência: 5,25
Dollar Index: 112,9 (+1,4%)
A negociação do par dólar/real ontem foi uma verdadeira competição de braço de ferro entre cenário doméstico e taxas de juros norte-americanas. Onde esse último se sobressaiu, levando o USDBRL a atingir uma máxima de 5,21 na abertura e valorizar +0,13% no fechamento e o DXY a escalar +1,4%.
Durante boa parte do dia, a negociação de nossa divisa foi em contramão das demais moedas emergentes. O cenário político que se apazigua no pós-eleição agrada os investidores. Reuniões de transição de governo começaram a ser feitas e os bloqueios nas rodovias cessaram depois de Jair Bolsonaro, em um vídeo publicado nas redes sociais, pediu que manifestantes não interferissem no direito de ir-e-vir da população.
Já nas divisas internacionais, o efeito da elevação de juros dos EUA em 0,75% e o discurso de Powell afirmando que teremos uma taxa terminal maior fez com que a maioria das divisas se desvalorizassem frente ao dólar, pois, investidores buscaram menos risco, direcionando seu capital para potência norte-americana que lhes fornece segurança e, agora, melhores retornos.
Hoje por volta das 6 da manhã tivemos a divulgação do PMI do Reino Unido e da zona do euro, ambos saíram melhores que o projetado pelo mercado, valorizando as divisas, corrigindo, em partes, o movimento de ontem. As 9:30 teremos divulgação do relatório de emprego (Payroll) e taxa de desemprego dos EUA, importantes indicadores para nortear os próximos passos do FED.
Fonte: StoneX