Fechamento SBH22 (04/jan): 18,75 c/lb (+ 1 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,53 e 18,40
Resistência: 18,85 e 19,09
Neste momento SBH22: 18,58 c/lb (-17 pts)
Após operar em um range relativamente curto, o contrato de Mar/22 (SBH2) do NY#11 fechou praticamente estável nesta terça-feira; tal movimento foi similar nos contratos mais próximos da curva dos futuros do demerara, ao passo que contratos mais distantes apresentaram perdas mais significativas.
A sessão teve um volume superior à média das anteriores, com 93 mil lotes trocando de mãos. É possível que comecemos à observar uma diminuição do saldo comprado dos specs, à medida que o mercado vai se afastando do piso do canal técnico primário de alta estabelecido nos últimos meses. Um próximo nível importante de suporte a ser observado é a média móvel de 200 dias, que não foi rompida para baixo nos últimos 15 meses, e hoje encontra-se à 18,53 c/lb.
Os relatórios do clima apresentaram projeções de alto nível nos volumes das chuvas na região do CS, com previsão de 228,49 mm até o dia 19/jan, o que ja representaria a superação em 17%, apenas nas primeiras semanas, do volume da média de 10 anos para o mês, que é de 195 mm.
No mercado de combustíveis, o anidro teve movimento de alta e encerrou cotado à R$ 4,10/L (PVU RP/SP). Os resultados da ANP apresentaram paridade de 77,3% nas bombas do Estado de São Paulo, (variação negativa 0,39 pp. em relação a semana anterior), o que pode indicar um leve retorno da demanda pelo biocombustível.
Câmbio
Fechamento (04/dez): 5,6847 (+0,16%)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 5,62
Resistência: 5,75
Dollar Index: 96,08 (-0,18%)
Na última sessão, o dólar apresentou leve apreciação ante o real, após oscilar entre perdas e ganhos. As movimentações se deram por fatores como o avanço da variante Ômicron da Covid-19, as expectativas das elevações dos juros pelo Fed e pelo risco fiscal interno.
No Brasil, agentes ainda observam os rumos das contas públicas, com um grau de incerteza fiscal elevado. A pressão de servidores federais por reajustes salariais, principalmente após servidores do Banco Central reivindicarem o aumento, preocupa o balanço do orçamento de 2022.
No exterior, apesar do risco reduzido de hospitalização da variante Ômicron, o rápido avanço ainda é preocupante, principalmente após medidas restritivas serem implementadas por alguns países, fator que pode favorecer a divisa americana ao elevar a aversão ao risco global. No entanto, o principal fator que tende a fortalecer a divisa americana neste ano está relacionado ao comportamento do Fed em relação aos juros. As expectativas dos agentes apontam para três elevações ao longo de 2022 na casa de 0,25 p.p., com o primeiro reajuste em maio, logo após o fim do ciclo de estímulos econômicos.
Hoje bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em queda. Futuros americanos também operam no negativo em resposta ao aumento do rendimento do Tesouro americano, reflexo das expectativas de elevação dos juros. Na agenda econômica, teremos a divulgação do IPP no Brasil às 09:00 e das Atas da Reunião do FOMC às 16:00.
Fonte: StoneX