Fechamento SBH23 (04/01): 19,54 (- 16 pontos)
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,50 e 19,30
Resistência: 19,84
Cotação neste momento (SBH3): 19,55 (+ 1 ponto)
Na última quarta-feira, o açúcar demerara teve mais um dia de queda e testou firme suporte na mínima do dia em 19,51, onde já existia uma barreira de compra carregada no book ao nível de 19,50 que asegurava o mercado. Com 110 mil contratos negociados, a continuação do movimento de liquidação dos fundos especulativos levaram a mais um dia de liquidação no NY#11, seguindo também a expressiva desvalorização do petróleo brent (em torno de 5%) e derivados - RBOB e HO em torno de 3% de queda.
Especuladores que haviam sido motivados a aumentar suas posições compradas por rumores de uma menor produção açucareira na índia, viram no último relatório da ISMA a confirmação de um bom andamento da safra de açúcar no país, frustrando o cenário altista esperado por alguns agentes que agora não estão mais tão motivados a recompor a posição comprada deles. Notícias recentes vinda de alguns agentes da Índia indicam que 5,5 MMT de açúcar já foram negociados para exportação e 1,4 MMT já saíram do país. O mercado ainda aguarda o posicionamento da Índia quanto ao aumento das cotas de exportação, se virá ou não.
Com receios sobre recessão global e perspectivas de consumo mais fracas na China, com consequências do alastramento da Covid-19, e Estados Unidos, com aperto monetário mais firme do Fed, o brent teve a maior perda em sessões no início do ano das últimas 3 décadas. Hoje o óleo ensaia uma recuperação de preços, mas muito mais técnica do que fundamentalista, uma vez que as preocupações com o consumo seguem firmes em meio ao contexto internacional. Na rampa dessa recuperação o demerara abre as negociações em alta, mas sem muita força pra subir, chegando a testar inclusive hoje a mínima de 19,50, aqui já comentada onde existe uma zona de congestão na compra mais firme.
Fonte: StoneX