Fechamento SBV21 (04/ago): 17,93 c/lb (-5 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,70
Resistência: 18,30
Neste momento SBV21: 18,02 (+9 pts)
Mesmo em um dia marcado pela aversão ao risco, com enfraquecimento dos futuros do petróleo e fortalecimento do dollar index, o NY#11 sofreu apenas leves baixas nos seus contratos mais próximos (SBV1 e SBH2). Os contratos de vencimento mais longo porém, auferiram altas crescentes quão mais distante de sua expiração, refletindo ainda incertezas à respeito do clima no CS brasileiro.
Enquanto constata-se que o impacto das geadas não será tão grande no curto-prazo, as mesmas já começam a indicar danos aos índices de saúde da vegetação que devem ser sentidos na próxima safra e, diante da ausência de maiores novidades no campo dos fundamentos, os contratos mais próximos seguem numa banda lateral sem adotar um direcional com mais vigor. Tal dinâmica reflete-se no enfraquecimento dos dois spreads mais próximos, V1-H2 e H2-K2, que encerraram à -0,60 c/lb (-3) e -0,82 (-3), respectivamente.
No cenário dos combustíveis, o etanol hidratado segue uma trajetória lenta porém consistente de elevação de preços: desde a semana passada com a percepção de uma oferta cada vez mais apertada, a demanda tem se aquecido e proporcionando realização de negócios em níveis mais elevados de preços. O indicador StoneX encerrou a quarta-feira à R$ 3,67/L (PVU RP-SP), ganho diário de 5 centavos.
Câmbio
Fechamento (04/ago): R$ 5,1694 (-0,54%)
Viés do dia: Baixista
Suporte: R$ 5,05
Resistência: R$ 5,28
Dollar Index: 92,207 (-0,07%)
Após uma sessão altamente volátil, o dólar encerrou a sessão em leve queda ante o real nesta quarta, à medida que os agentes internalizavam dados e sinalizações dos EUA e aguardavam a decisão de política monetária do Copom.
Nos EUA, mesmo após os dados da ADP mostrarem um mercado de trabalho bastante desacelerado (330 mil ante expectativa de 695 mil novas vagas privadas), o vice presidente do FED, Richard Clarida, deu declarações hawkish. O diretor do Fomc afirmou que a instituição poderia iniciar o ciclo de aumentos de juros antes do previsto, o que fez o Dollar Index passar a subir no meio da sessão.
Já no fim da sessão o real voltou a mostrar força com a proximidade da decisão do Copom; já com o pregão fechado, a instituição confirmou apostas e anunciou um aumento de 1 p.p na Selic, o maior desde 2003, e ainda deixou “contratado” outro movimento de mesma magnitude para o próximo encontro em Setembro. A autoridade monetária também destacou a necessidade de ancoragem das expectativas da inflação, e para isso garantiu uma taxa básica de juros indo acima de um patamar neutro em breve, indicação que deve dar fôlego à divisa brasileira no mercado cambial.
Fonte: StoneX