Fechamento SBH4 (04/10): 25,93 (+26 pts)
Viés do dia: misto/Baixista
Suporte: 25,51
Resistência: 26,12
Cotação neste momento (SBH4): 25,90 (-3 pts)
Ontem, a tela de mar/24 abriu em queda em NY, atingindo sua mínima de 25,28 c/lb, que coincidia com um antigo topo visto como resistência pelo mercado no dia 24 de julho, no início da sessão. Contudo, o mercado encontrou suporte nesse nível e, ao longo do dia, subiu quase 100 pontos, alcançando os 26,27. Após atingir as máximas com um movimento expressivo, houve uma correção no mercado, e a sessão encerrou em 25,94 c/lb (+ 26 pontos).
A Czarnikow atualizou seu deficit global, aumentando de -1,1 MMT para -3,2 MMT, fortalecendo o argumento de que o mundo não terá açúcar suficiente para o periodo de 2023/24. A fraca precipitação no hemisfério norte fez eles revisarem a safra dos paises para baixo, com destaque para a tailândia, que projetam um volume abaixo das 8 MMT.
Comentários no mercado de que metade do açúcar da entrega do SBV3 já ter destino exerceu pressão sobre os preços durante o pregão de ontem, mesmo diante da desvalorização do real e das preocupações globais em relação à demanda por commodities.
O preço do Brent alcançou patamares não vistos desde agosto, encerrando a sessão com uma queda de 5,60%. Destaque para os dados do DOE que registrou queda de 2224kbbl nos estoques de petróleo, ao mesmo tempo em que a produção está em suas máximas. A demanda nos EUA também cedeu, fazendo com que o estoque fosse reduzido por conta das exportações. A queda nos preços da gasolina internacional demonstra agora paridade, de acordo com as estimativas da StoneX, que a Petrobras tenha cerca de 8 centavos de margem de defasagem, o que frusta o etanol para busca de maior competitividade.
Fonte: StoneX