Fechamento SBK21 (05/abr): 14,84 c/lb (+13 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 14,65
Resistência: 15,04
Neste momento SBK1: 14,86 (+2 pts)
Ontem, o contrato contínuo SBK1 obteve uma performance superior às demais telas, encerrando a sessão em leve alta. O dia foi caracterizado por um certo fortalecimento dos spreads, com o K1-N1 subindo 11 pts para uma condição de inversão de 0,10 c/lb. Entretanto, vale ressaltar que a sessão contou um um volume bastante pequeno, de apenas 73,8 mil contratos, já que mercados na Europa ficaram fechados. Sugere-se, portanto, cautela para este movimento.
Uma possível pressão altista pode ter ocorrido diante de rumores de novas licitações na Etiópia e Paquistão para a compra de açúcar. Além disso, destaca-se que a mistura do etanol na gasolina da Índia já é superior a 7,2% na safra corrente, tornando o objetivo de 10% de mistura até 2022 bastante exequível. No longo-prazo, o maior direcionamento da produção indiana para o etanol é suporte aos preços na ICE/NY. Por outro lado, chamamos a atenção para a participação de apenas 14,3% de especuladores no volume total de contratos em aberto, menor patamar dos últimos 10 anos, o que têm influenciado este tom mais baixista.
Referente ao etanol, dados divulgados ontem à noite pela ANP mostram que a paridade nos postos de SP voltou a ser favorável ao biocombustível, posicionando-se em 69,8%. A sustentação do dólar apreciado em relação ao real permite uma elevação entre 8 e 20 centavos da gasolina A pela Petrobras, sendo mais um fator de suporte às pedidas das usinas. Indicadores StoneX para o hidratado e anidro mantêm-se sustentados em R$ 2,90/L e R$ 2,75/L (PVU em RP/SP com impostos), respectivamente.
Dólar
Fechamento (05/abr): R$ 5,6663 (-0,77%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,53
Resistência: 5,74
Dollar Index: 92,733 (+0,15%)
Na segunda-feira, o tom positivo do exterior levou a uma boa performance das principais moedas do mundo contra o dólar, inclusive o real. Apesar de dados positivos de geração de empregos nos EUA contribuirem para uma economia americana mais forte do que os seus pares, a elevada liquidez dos mercados incentiva um maior apetite ao risco generalizado em todo o globo, apesar de ruídos políticos por conta do impasse do orçamento de 2021 no Brasil ainda gerar certa cautela para o câmbio, sem uma solução à vista no curto-prazo.
No exterior , PMI de serviços da China marcou 54,3 pts, mostrando uma sustentação da recuperação econômica no setor mais impactado pela pandemia. Além disso, segue no radar a possível aprovação do pacote fiscal de infraestrutura entre US$ 2,2 - 3 tri nos EUA, contribuindo com resistência ao dólar. Hoje, no entanto, bolsas operam de forma mista, com futuros de NY em baixa e bolsas europeias subindo, refletindo a sessão de ontem em que estiveram fechadas.
No Brasil , o orçamento segue sendo a principal pauta para investidores. Por hora, negociações levaram ao acordo nos bastidores de aumento do corte de 10 para R$ 13 bi, mas uma decisão mais incisiva só deve ser tomada após o parecer do TCU, que deve ser divulgado amanhã. De todo o modo, preocupa o fato de que a desaprovação ao governo atingiu o recorde de 60%, de acordo com última pesquisa XP/Ipespe, o que mantém Bolsonaro mais enfraquecido frente ao Congresso e suscetível a medidas mais populistas.
Fonte: StoneX