Fechamento SBN21 (05/maio): 17,53 c/lb (+41 pts)
Viés do dia: Altista
Suporte: 17,19
Resistência: 18,00
Neste momento SBN1: 17,79 (+26 pts)
Na quarta-feira, os futuros do demerara registraram ganhos expressivos ao longo de toda a curva futura por mais uma vez. Enquanto perspectivas de menor oferta do bruto continuam a prevalecer no mercado e a economia global mostra sinais de uma rápida recuperação com consequências inflacionárias, investidores mantêm o apetite comprador nos mercados, com muitas commodities perto de suas máximas, já que ativos físicos são utilizados para proteção do poder de compra da moeda.
Interessante notar que enquanto o contrato SBN1 acumula uma alta de 13% em NY nos últimos 3 meses, o contrato SWQ1de Londres registra uma alta menor, de 4%. Com isso, o prêmio do branco se encontra em um patamar mais baixo, de US$ 74/t, contra uma média nos últimos 5 anos de R$ 91/t para este período, tendo em vista que as perspectivas de recuperação da safra na Tailândia e Europa em 2021/22 (out-set) levam à percepção de um trade-flow mais equilibrado no branco.
Referente ao etanol, destacamos que o indicador StoneX registrou outra alta ontem em RP/SP, com o hidratado em R$ 3,63/L (+3,7% no dia) e o anidro com realizações a R$ 3,60/L. Estoques mais apertados em meio à menor moagem e aumento da demanda interna e também das exportações (até abril, as exportações de etanol acumulam 728,5 mil m³, alta de 71,4% comparado ao mesmo período de 2020), tendem a oferecer grande suporte ao preço do biocombustível.
Dólar
Fechamento (05/maio): R$ 5,3551 (-1,61%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: R$ 5,33 / 5,20
Resistência: R$ 5,38 / 5,46
Dollar Index: 91,030 (-0,31%)
O dólar encerrou a sessão de ontem em queda expressiva ante o real, que teve o melhor desempenho do dia frente aos seus pares, alimentado pelas expectativas com relação à reunião do Copom, que aconteceu no fim da tarde.
Após alta de 0,75 p.p. na Selic, para 3,50% a.a., conforme já era esperado pelo mercado, Copom sinaliza intenção de manter o ritmo de retirada dos estímulos monetários, com possível alta de mais 0,75 p.p. na reunião de junho, a depender o cenário fiscal e inflacionário do país.
Somado a isso, manifestações de membros do Federal Reserve reforçando a manutenção da taxa básica de juros dos EUA até que se atinja a meta de inflação contribuem com uma visão de queda do dólar.
Hoje, a volatilidade ainda pode ser influenciada pela divulgação de dados de seguro-desemprego dos EUA (9h30) e pronunciamentos de representantes do FOMC ao longo do dia e do BCE (10h15).
Fonte: StoneX