(06/10) StoneX: Açúcar & Etanol

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(06/10) StoneX: Açúcar & Etanol

06/10/2021

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Fechamento SBH22 (05/out): 19,85 c/lb (+16 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,40
Resistência: 20,15
Neste momento SBH22: 19,77 (-7 pts)

 

O NY#11 encerrou a terça-feira com ganhos moderados em toda a curva futura. O mercado apresentou uma valorização mais expressiva ainda pela manhã atingindo a máxima de 20,04, suportado pelo fortalecimento do petróleo do tipo Brent – que fechou acima dos US$ 82/barril – mas não encontrou forças para se sustentar, circunstância evidenciada pelo volume de negócios em 64.900 lotes, um dos menores do ano. 

 

Ontem, o departamento de Inteligência de Mercado da StoneX divulgou a revisão das estimativas para o saldo global e safras no Centro-Sul. A expectativa é de que a moagem no CS brasileiro atinja 565,3 MMT (+6,1%) em 2022/23 (abr-mar), considerando as projeções atuais de chuvas dentro da normalidade. No saldo global, a perspectiva é de déficit menor em 2021/22 (out-set), totalizando -0,8 MMT, o que conversa com o movimento lateral que temos apontado, sinalizando que o mercado encontra-se em seu canal de alta, com suporte pela sucessão de déficits globais, mas com resistência diante da entrada de safra nos players do hemisfério norte e recuperação no CS no próximo ciclo, a depender do clima. Hoje, o mercado amanhece recuando levemente e podemos ver mais um dia de negociações laterais. 

 

O mercado de combustíveis tem permanecido no radar, com agentes aguardando um possível reajuste pela Petrobras (defasagem em R$ 0,38/l), pedidos por retirada da tarifa de importação de anidro e debates ao redor do ICMS. Isto posto, o presidente da Câmara, Arthur Lira, apresentou ontem proposta para que a alíquota do ICMS seja baseada no valor médio dos dois últimos anos, a ser votada na quarta-feira da semana que vem (13). Lira apontou que isto reduziria em 8% o preço da gasolina e 7% o do etanol, mas eventuais ganhos podem ser limitados pela escalada do petróleo e desvalorização do real, não apagando a valorização dos preços nas bombas.

 

Câmbio

Fechamento (05/out): R$ 5,4757 (+0,37%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,38
Resistência: R$ 5,50

Dollar Index: 94,362 (+0,62%)

 

O dólar encerrou em alta ante o real na terça-feira, movimento influenciado por temores quanto ao cenário fiscal brasileiro e pelo fortalecimento da divisa americana no exterior, principalmente contra divisas emergentes. 

 

No exterior, o PMI de serviços dos EUA avançou de 61,7 em agosto para 61,9 pontos em setembro, acima das expectativas (60), o que reforçou preocupações quanto à inflação americana e o iminente início do tapering pelo Fed. Com isso, o rendimento dos treasuries avançaram, em especial o de 10 anos, o que contribuiu para a atratividade do dólar. 

 

No Brasil, a produção industrial apresentou queda de 0,7% em agosto – quando expectativas eram de aumento de 1,8% –, totalizando retração de 2,3% em 3 meses. Tal indicativo de desaceleração da economia brasileira também comprometeu a atratividade do real. Ainda, declarações do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, indicando que não é prudente vincular a reforma do IR para viabilizar o programa Auxílio Brasil reforçaram os temores quanto ao cenário fiscal, já bastante fragilizado.

 

Nesta manhã, bolsas asiáticas encerraram em queda e europeias e futuros americanos trabalham no negativo, enquanto o dollar index avança, o que pode indicar um dia de cautela no exterior. Assim, o câmbio deve se manter fortalecido e testar a resistência de 5,50 novamente. A agenda conta com a divulgação do relatório de emprego ADP nos EUA, às 09:15h, considerado um termômetro do Payroll; números de vagas acima do esperado (425 mil) tendem a fortalecer o dólar, mas a cautela deve permanecer até sexta mesmo no caso de dados em linha com expectativas. No Brasil, as vendas no varejo de agosto serão divulgadas às 09h.

 

Fonte: StoneX

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