Fechamento SBV22 (05/10): 17,95
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,40
Resistência: 18,23
Cotação neste momento (SBH3): 18,07 (+0,67%)
Durante a sessão de ontem, o contrato de açúcar chegou a testar a resistência próximo aos 18,10, mas, sem sucesso, encerrou o pregão praticamente estável. Em um movimento que acompanhamos desde o começo dessa semana, a tela de março, agora com maior liquidez, busca atingir os níveis de negociação da tela V22. Movimento este que é fundamentado pela alta incidência de chuvas nas regiões canavieiras, que reduz a qualidade da matéria-prima (ATR) e a velocidade de produção do adoçante, em um período que o Brasil é, ainda, a principal origem.
Somando o fato de que as safras indianas e tailandesas ainda tem um período para começar a engrenar, com essa desaceleração na moagem brasileira, podemos continuar vendo um mercado invertido. O spread H/K, inclusive, já alcançou os mesmos níveis V/H, e encerrou o dia a +76 pontos.
Ontem, na reunião dos membros da OPEP+, foi definido o corte de 2 milhões bpd na prpdução - um dos maiores cortes já realizados pelo grupo -, na tentativa de recuperar os preços do petróleo que estão em queda há 3 meses. Somado a isso disso, a queda maior que esperada nos estoques do óleo no EUA contribuiram com suporte aos preços e o Brent fechou a USD 93,37 (+1,71%) e o WTI a USD 87,76 (+1,43%).
As negociações do etanol hidratado se mantiveram no patamar de R$2,90 (PVU-RP), podendo indicar que o biocombustível tenha atingido seu teto de preços neste curto-prazo. Os CBIOs seguem com seu preço lateralizado encerrando mais um dia negociado ao redor dos R$ 89,00.
Fonte: StoneX