Fechamento SBH22 (06/jan): 18,19 c/lb (- 15 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,20 e 18,00
Resistência: 18,90 e 19,15
Neste momento SBH22: 18,30 ( + 12 pts)
Na quinta-feria, o contrato contínuo do NY#11 estendeu o movimento de queda apresentado na quarta, configurando uma variação de -0,82% em relação ao dia anterior. O contrato atingiu a mínima de 18,15 c/lb e ocorreu a negociação de 88.549 contratos. Hoje o mercado amanhece em recuperação, com abertura em 18,26 c/lb e, no momento cotado a 18,30 c/lb apresentando variação positiva de 1,1% em relação ao dia anterior.
O indicador técnico RSI de 9 dias encontra-se em 28,11, indicando, portanto, uma posição sobrevendida dos agentes, o que contribui para tal movimentação.
A queda dos últimos dias é atribuída aos mesmos pontos relatados na chamada de ontem, sendo estes, incidência de chuvas mais regulares na entressafra do Centro Sul e projeção de alta produção na safra 2022/23; projeção de menor crescimento do Ciclo Otto para 2022 e, por fim, a perspectiva positiva para na produção dos países asiáticos, Índia e Tailândia, e também no consolidado da Europa, além de potencial de produção elevada na safra 2022/23 (out/set).
Ontem, no mercado de combustíveis, o anidro apresentou movimento de queda de 0,1 pp. e encerrou cotado à R$ 4,00/L (PVU RP/SP). O contrato do Brent segue seu movimento de alta precificado, no momento, US$ 82,72, avançando 1 % em relação ao dia anterior.
Câmbio
Fechamento (06/jan): 5,6855 (-0,54%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,62
Resistência: 5,73
Dollar Index: 96,22 (-0,11%)
Na sessão encerrada ontem (06), o dólar apresentou sua primeira queda frente ao real no ano, ainda que tenha demonstrado certa volatilidade anteriormente a inversão de sinais. O movimento foi visto como uma correção ante os ganhos provocados pela possível aceleração do aperto monetário nos EUA e, também, da realização de lucros dos agentes após as altas da moeda. Na sessão de hoje, os ânimos seguem indefinidos, com as divulgações do Payroll e da taxa de desemprego nos EUA marcadas para as 10h30, sendo ambas, fortes fatores de influência para a sessão desta sexta-feira.
Nos EUA, após a divulgação da ata da reunião do FOMC, a expectativa de um aperto monetário se mostrou cada vez mais próxima da realidade, passando de “se” para “quando” deverá ocorrer. Isso porque, até membros com mais afinidades “dovish” mostraram-se favoráveis ao aumento da taxa de juros neste ano, ainda que em ritmo mais arrastado que outros de seus colegas. Tais divulgações devem atrair o interesse dos investidores aos EUA, inicialmente trazendo um suporte para a divisa americana hoje.
Internamente, resultados da produção industrial em novembro aquém do esperado, mostraram contrações pelo sexto mês consecutivo, trazendo pressões ao real durante o início da sessão de quinta-feira. Os resultados atuais remontam ao cenário negativo do Brasil pós crise de 2008, trazendo parâmetros para mensurar a situação do setor industrial em meio a pandemia, e, consequentemente, elevando receios quanto a situação econômica brasileira.
Hoje, mercados asiáticos encerraram sem sentido único, enquanto bolsas europeias e futuros americanos também operam de forma mista. Esses movimentos são vistos como reflexos da postura do Fed quanto ao aperto monetário. Para hoje, agentes aguardam otimistas a divulgação do relatório de criação de empregos, devendo seus resultados ser grande fator de influência para o mercado hoje.
Fonte: StoneX