(07/02/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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07/02/2022

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Fechamento SBH22 (04/fev): 18,23 c/lb (+ 24 pts)  
Viés do dia: Misto
Suporte: 18:20, 18,00 e 17,80
Resistência: 18,30 e 18,45

Neste momento SBH22: 18,09 (- 14 pts)

 

Na sexta-feira, o contrato contínuo do NY#11 encerrou em alta. O SBH2 apresentou alta significativa (+24) como continuidade do processo de recuperação do preço do adoçante frente ao movimento de queda intensa apresentado na quarta-feira (- 55 pts). Hoje, o mercado retoma o movimento de queda da primeira metade da semana anterior, cotado à 18,09 c/lb (- 14 pts).

 

O continente europeu enfrenta uma condição climática ideal para proliferação de pulgões que impactam negativamente a produção do açúcar de beterraba. Diante desse cenário, desde 2020, a UE aprovou o uso emergencial de defensivos neonicotinoides para a contenção da praga, o que deve apresentar resultados positivos no nível de produção de açúcar nos países que irão aderir o uso do neonicotinoides. Até o momento, os principais países são a França e Alemanha que diante do uso apresentam projeção de aumento da safra de 22,72% e 9,2% (em relação a safra 2020/21), respectivamente, no ciclo corrente (2021/22). 

 

No mercado de combustíveis, após a intensa queda apresentada pelo hidratado que encerrou a semana precificado em R$ 3,40/L (PVU em Ribeirão Preto/SP), tal movimento foi repercutiu nas bombas, reduzindo o nível de paridade entre gasolina e etanol. Na sexta-feira, a ANP divulgou que o preço da gasolina e etanol no Estado de São Paulo foi de R$ 6,366 e R$ 4,706, respectivamente, configurando paridade de 73,92%. Se a precificação do etanol seguir esse patamar, é possível a visualização do aumento do consumo do biocombustível pelo consumidor final.

 

Câmbio

Fechamento (04/fev): 5,3261 (+0,72%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,30 e 2,25
Resistência: 5,40

Dollar Index: 95,59 (+0,11%)

 

Na sexta-feira, apesar de encerrar a sessão em leve alta, o par USDBRL fechou a semana com a quarta queda consecutiva, com -1,2% na semana e -4,5% no acumulado anual. O movimento foi orientado tanto por decisões internas, com o  aperto da política monetária na elevação dos juros, como por novas diretrizes na política econômica europeia, com o ajuste positivo dos juros no Reino Unido e a perspectiva do Banco Central Europeu com medidas mais firmes no combate a inflação nos próximos meses, corroborando para a desvalorização da moeda americana globalmente, marcada pela redução do DXY em 1,9% durante a semana.

 

Nos EUA, na última sessão, a divulgação dos dados do payroll muito acima do esperado, com 467 mil novos empregos em janeiro (ante 150 mil esperado), aumenta a expectativa para a elevação dos juros pelo FED em março. A divulgação dos dados favoreceu a divisa americana ao longo do dia, com agentes esperando que a elevação possa alcançar 0,50% na primeira alteração. Nesta semana, a divulgação do IPC na quinta-feira (10), deve indicar a movimentação do nível dos preços aos consumidores e, caso se apresente maior que o esperado, deve reforçar a ação do Fed em março. 

 

No Brasil, agentes acompanham novas questões que podem comprometer a questão fiscal interna, com o início da tramitação da PEC dos Combustíveis, que busca reduzir as tributações sobre o produto para 2022 e 2023, mas não aponta compensação fiscal aos cofres públicos. Tal fator deve contribuir para a desvalorização da divisa brasileira, como também pôde ser observado ao longo da última sessão, quando a divisa brasileira atingiu a máxima durante a sessão, respondendo à ação no congresso.

 

No exterior, bolsas asiáticas fecharam sem sentido definido. Futuros americanos operam em queda, ao passo que bolsas europeias trabalham no positivo. Agentes ainda monitoram as questões do conflito entre Rússia e Ucrânia, com o alerta dos EUA de que a invasão deve acontecer a qualquer momento; a viagem de Emmanuel Macron para a Rússia também deve apresentar novos fatos sobre o conflito.

 

Fonte: StoneX

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