Fechamento SBK22 (06/abril): 19,59 c/lb (-6 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,52 e 19,21
Resistência: 19,81 e 20,00
Neste momento SBK22: 19,73 (+14 pts)
Na quarta-feira, o NY#11 deu continuidade ao movimento lateral, com os contratos mais próximos da expiração apresentando leve desvalorização, ao passo que telas mais distantes observaram ganhos moderados. Apesar de iniciar a sessão em alta, com o contrato contínuo atingindo a máxima de 19,76 c/lb, os preços do adoçante perderam força seguindo a acentuada desvalorização Brent, que encerrou a sessão cotado em US$ 101,07/barril (-5,22%).
Na última sessão, os níveis do petróleo voltaram a ser negociados próximo à marca dos US$ 100/barril após a divulgação do relatório do DOE indicar o aumento nos estoques de petróleo nos EUA. O dado acima do esperado, indicando o aumento de 2,4 milhões de barris nos estoques do país, reflete a liberação de 180 milhões de barris dos estoques estratégicos por parte do governo americano. Apesar deste impacto imediato nos estoques, a perspectiva de sanções mais intensas podem limitar quedas mais acentuadas no curto prazo.
Na Tailândia, analistas locais apontam para a produção de 10,2 MMT de açúcar, projetando o aumento anual de 33% na moagem, devendo alcançar 92 MMT. Até março/22, o país já processou 90,4 MMT de cana-de-açúcar, produzindo 9,9 MMT do adoçante. Para o ciclo 2022/23, há expectativas de o país produzir 11 MMT, ainda assim, fatores como a expansão da área plantada e um bom regime de chuvas deve ser monitorado para confirmar o número. Nesta toada, a expansão das exportações tailandesas devem conferir um menor aperto no saldo global de O&D, oferecendo resistência aos preços do adoçante no longo prazo.
Câmbio
Fechamento (06/abril): 4,7162 (+ 1,40%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,62
Resistência: 4,80
Dollar Index: 99,6180 (+ 0,02%)
Ontem, a taxa de câmbio encerrou em alta influenciada pela ata do FOMC e os planos de um aperto da política monetária mais agressiva. Diante disso, a divisa estadunidense ganhou força frente ao real e seus pares emergentes como peso chileno, colombiano e mexicano, lira turca, rand sul-africano e a rúpia indiana. Somado à isso, outro fator de desvalorização foi o estabelecimento de novas sanções à Rússia, estabelecendo um cenário de aversão a risco.
A guerra entre a Rússia e Ucrânia segue com diversos ataques e retaliação internacional à Rússia diante das declarações de possível crime de guerra na cidade de Bucha. Como forma de manifestação internacional, diversos países do Ocidente se reuniram em Bruxelas para dois dias de discussões, afim de estabelecer novas sanções ao governo e economia russa e atores nacionais influentes, assim como definir ações emergenciais em prol das vítimas ucranianas. Os EUA sancionaram as filhas de Putin e proibiram investimentos estadunidenses em território russo.
Após estabelecimento do reajuste de juros em 0,25 p.p. para março, a divulgação da ata do FOMC demonstrou um plano econômico monetário mais agressivo, com expectativas de um próximo reajuste de 0,50 p.p., em linha com a expectativa do mercado. Além disso, o Comitê estabeleceu a redução dos ativos de balanço patrimonial, composto por títulos do Tesouro americano e atrelados a hipotecas, configurando aperto no máximo de US$ 95 bilhões ao mês, por um período de três meses. Tais fatores, devem aplicar suporte na cotação do dolar no curto prazo.
No cenário internacional, as bolsas asiáticas encerraram em queda diante do recuo dos investidores na região, principalmente na China, diante da retomada do número de casos de Covid-19 e rígidos controles da pandemia no país. Na agenda econômica, hoje, às 09:30, ocorrerá a divulgação dos pedidos de auxílio-desemprego, com projeção de redução de 1% frente a semana passada. Logo após, teremos uma série de discursos acerca das decisões do FOMC.
Fonte: StoneX