Fechamento SBN21 (06/maio): 17,55 c/lb (+2 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 17,19
Resistência: 17,89
Neste momento SBN1: 17,48 (-7 pts)
Ontem, o NY#11 subiu novamente, sendo observado uma alta maior nas telas mais distantes. Em meio a choques de oferta no CS, o ímpeto altista também ganha corpo na tela de Out/21, que é caracterizada pelo pico de safra da região, culmindando na queda do spread K1-N1 de 8 pts ontem para -0,03 c/lb. Também chamamos a atenção para a máxima intradiária de 17,89 c/lb do Jul/21 logo no início da sessão , com um volume de apenas 6.000 lotes, o que evidencia a falta de vendedores no mercado, culminando em um mercado sujeito a elevada volatilidade.
Também vale destacar que os preços no mercado físico ganham ímpeto, com o indicador StoneX marcando R$ 112,50/sc em SP nesta semana (até 200 cor). Uma possível explicação para isso é que o prêmio do VHP no porto de Santos está em 0,35 c/lb, patamar nunca superado entre 2015 e 2020, considerando todos os meses do ano. Neste passado recente, ele só não é maior do que os prêmios registrados em março deste ano. Com isso, o equivalente de exportação se encontra próximo de R$ 114/sc, sustentando o mercado interno.
Na sessão de hoje, os futuros do demerara apresentam quedas, em um movovimento que pode indicar alguma realização de especuladores, que têm grande participação no mercado. Referente ao etanol, tendência segue altista, com o indicador StoneX do hidratado fechando em R$ 3,65/L, mas pedidas de até R$ 380/L. Mesmo com a queda do dólar ontem, ainda não haveria espaço para queda da gasolina A pela Petrobrás, mantendobos preços do biocombustível suportados.
Dólar
Fechamento (06/maio): R$ 5,2761 (-1,48%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,23
Resistência: R$ 5,40
Dollar Index: 90,817 (-0,15%)
O dólar fechou em queda nesta quinta-feira, com o dólar à vista atingindo seu menor patamar desde janeiro. A divisa se enfraqueceu ante moedas fortes e emergentes, enquanto o real liderou os ganhos entre seus ganhos. A performance é explicada por um exterior mais favorável ao risco e, principalmente, pelas reações mais definidas após o anúncio de aumento da taxa de juros, para 3,50%, na quarta-feira.
No exterior, dados positivos contribuíram para o otimismo: na Zona do Euro, as vendas no varejo avançaram 2,7% em março, acima das expectativas de 1,6%; nos EUA, pedidos por auxílio desemprego caíram para menos de 500 mil.
Todavia, a repercussão dos agentes à sinalização de aperto da política monetária foi o fator determinante para a performance da moeda brasileira, e a possibilidade de novos aumentos na Selic ancoraram expectativas de maior atratividade do real. Assim, o dia de ontem foi marcado pelo considerável desmonte de posições contra a divisa, que alcançaram mais de US$ 2 bilhões.
Esperamos que o principal driver para movimentação do dia será o relatório de emprego (payroll) não agrícola e a taxa de desemprego no mês de abril dos EUA, ambos às 09:30h, uma vez que indícios de fortalecimento da economia americana podem ocasionar altas nos treasuries e influenciar a valorização do dólar. Ainda na agenda de hoje, espera-se divulgação das vendas no varejo brasileiro, às 09:00h.
Fonte: StoneX