Fechamento SBN21 (04/jun): 17,71 c/lb (+28 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,30
Resistência: 18,00
Neste momento SBN1: 17,62 (-9 pts)
Na sexta-feira, o NY#11 apresentou altas em toda a curva futura, com destaque para os contratos mais próximos. O movimento pode ser compreendido não só pela permanência de preocupações quanto a oferta do adoçante, com a seca no Centro-Sul, mas principalmente pelo cenário macroeconômico de fortalecimento geral das commodities na sessão, com destaque para o rally do petróleo tipo Brent.
O relatório do CFTC, que trouxe as posições dos agentes até a última terça-feira (01), apontou especuladores ampliaram substancialmente seu saldo comprado em 27.159 lotes (+12,52%), para 244.102 contratos. O ambiente macro positivo contribui para o aumento de apostas long dos specs, traduzidindo-se no contínuo fortalecimento das cotações. Por seu turno, agentes comerciais ampliaram seu saldo vendido em 16.904 lotes, para 458.636 contratos (+3,83%).
No mercado de combustíveis, o etanol hidratado manteve seu fortalecimento na semana: o indicador StoneX fechou a R$ 3,63/litro (+2,25% na semana), enquanto o anidro se manteve no patamar de R$ 3,54/litro (PVU base RB-SP). Com esta valorização, a paridade do hidratado com o NY encontra-se em 17,45 c/lb, representando um importante suporte para os preços do açúcar na entrada de safra.
Dólar
Fechamento (04/jun): R$ 5,0492 (-0,53%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,00
Resistência: R$ 5,15
Dollar Index: 90,172 (+0,04%)
O dólar encerrou a última semana no menor patamar em quase um ano, após dados mais fracos que o esperado nos Estados Unidos reforçarem o apetite ao risco na última sexta-feira, acumulando queda semanal de 3,41%. A última vez que a divisa esteve abaixo do atual patamar foi em 10 de Junho de 2020, quando marcou R$ 4,9398.
Nos Estados Unidos, os dados do Payroll para o mês de maio vieram abaixo das expectativas do mercado: por mais que tenha ocorrido um avanço em relação ao mês de Abril, foram criadas 559 mil novas vagas, ante uma expectativa de 645 mil; O número reforça aos agentes que o FED não deve alterar a Forward Guidance de sua política monetária. No Brasil, o Ibovespa bateu novas máximas históricas, pela primeira vez acima dos 130 mil pontos, com o clima mais ameno no cenário interno permitindo que a euforia do exterior se manifeste aqui.
Para essa semana, o mercado aguarda a divulgação do IPCA de Maio na próxima quarta (09): é projetado um dado alto, com acumulado de 12 meses de 7,93%, bem acima do teto da meta de inflação. No exterior, destacamos a divulgação do PIB da Zona do Euro amanhã (08); ainda na Europa, teremos decisão da taxa de juros do BCE na quinta (10). Nos Estados Unidos, também na quinta teremos a divulgação do IPC de Maio e dos pedidos iniciais por seguro-desemprego.
Hoje, bolsas europeias e asiáticas operam de forma mista, sem grandes choques para cima ou para baixo; com o Dollar Índex operando em leve alta, uma correção dos recentes movimentos de queda do dólar não está descartada no curtíssimo prazo.
Fonte: StoneX