Fechamento SBV21 (06/jul): 17,87 c/lb (-28 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 17,42
Resistência: 18,30
Neste momento SBV21: 17,84 (-3 pts)
Na sessão após o feriado nos EUA, o Demerara na NY#11 apesar de ter aberto em alta, reverteu ainda pela manhã e encerrou com queda em toda sua curva futura. As cotações acompanharam o movimento geral das commodities, que se enfraqueceram em meio a um cenário externo de aversão ao risco, ao passo que o real brasileiro apresentava firme desvalorização.
Em um pregão de grande volatilidade, o petróleo Brent que após ultrapassar os US$ 77/barril, encerrou à US$74,53/barril, em meio ao cenário macroeconômico de cautela e possibilidade de alguns produtores fornecerem barris unilateralmente caso a Opep+ não atinja um consenso. Nesta manhã, os preços voltam a se valorizar, avançando +1,68%.
Com este cenário de petróleo fortalecido e reajuste positivo da Petrobras, o etanol hidratado avançou novamente, e fechou à R$ 3,53/L, de acordo com o indicador StoneX (PVU em RP-SP).
Já o indicador CEPEA/Esalq encerrou à R$ 115,93/saca (+0,82% na semana) para o açúcar cristal. A oferta ainda restrita tem sustentado a cotação, porém, como demanda também tem se mantido fria, a paridade de exportação tem sido vista como referência nas negociações. O equivalente de exportação do cristal fechou a R$ 108,92/sc ontem, elevando-se com o enfraquecimento do real.
Dólar
Fechamento (06/jul): R$ 5,1997 (+2,05%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,05
Resistência: R$ 5,30
Dollar Index: 92,547 (+0,01%)
Na terça-feira o dólar apresentou alta consistente ante o real e encerrou próximo de sua máxima intradiária, deixando para traz a queda acumulada no ano em 2021. Por um lado, a aversão ao risco predominou nos mercados globais – com o dollar index avançando 0,13% - e, por outro, o cenário doméstico adicionou suporte à dinâmica, de modo que o real apresentou um dos piores desempenhos entre os demais emergentes.
No exterior, dados fracos da economia americana contribuíram para a cautela do mercado, enquanto a divulgação da ata da última reunião do FOMC, que ocorre hoje às 15h, manteve-se no centro das atenções, uma vez que se espera novos indicativos quanto à antecipação ou não da retirada de estímulos.
No Brasil, a tensão política tem se tornado latente – CPI da Covid, perda de popularidade e capital político do presidente, preocupações com o quadro fiscal ante renovação do auxílio emergencial, possibilidade de atraso nas reformas – foram os principais destaques de influência no real.
Hoje, índices futuros americanos têm leves altas, assim como bolsas europeias, e o dollar index recua levemente. Além das atas do FOMC, a agenda conta também com a divulgação das vendas no varejo brasileiro de maio às 09h, que deve fornecer novos sinais da atividade econômica do país.
Fonte: StoneX