Fechamento SBH22 (06/out): 19,77 c/lb (-8 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 19,65
Resistência: 20,15
Neste momento SBH22: 19,99 (+22 pts)
Em meio à uma sessão marcada por aversão ao risco, com queda nos futuros do petróleo e avanço do Dollar Index, o Demerara em NY sofreu leves baixas em virtualmente todas as suas telas. Vale ressaltar porém, que o volume de negociações foi muito baixo, e o contrato contínuo operou num range bem curto.
O departamento de agricultura dos EUA (USDA) divulgou estimativas de produção de 90 MMT de cana por parte da Tailândia, o que confirmaria uma produção de açúcar de 10 MMT por parte do player asiático; estima-se que, desse volume, cerca de 60% deve seguir para exportação. A atual estimativa da StoneX para produção do player no ciclo 21/22 é de 10,5 MMT de açúcar.
Hoje, o mercado reverte a dinâmica e abre o dia em alta, sustentado principalmente pela expectativa de que o próximo acompanhamento de safra da UNICA deve confirmar um encerramento de safra antecipado no CS. Estimamos uma produção de açúcar na casa dos 2,1 milhões de toneladas na segunda quinzena de setembro, o que representa um recuo de 26,7% em relação ao mesmo período da safra anterior.
No mercado dos combustíveis, além de correção técnica de altas recentes e um posicionamento da Federação Russa de que irá suprir gás natural à Europa afastando temores, o que também justificou a queda de mais de 1% nos futuros do petróleo foram estoques bem acima do esperado nos EUA: o relatório do DOE trouxe aumento de 2345 mil barris ante expectativa de aumento de 225 mil. No Brasil, impulsionado pelas altas recentes, o etanol hidratado no mercado físico avanço 4 centavos na comparação diária e encerrou a R$ 4,03/L (StoneX PVU RP-SP); os agentes agora seguem monitorando como a Petrobras se comportará diante da dinâmica recente do mercado, e se haverá um fim do impasse quanto ao reajuste de preços por parte da companhia, cujo espaço gira hoje ao redor dos 39 centavos.
Câmbio
Fechamento USDBRL (06/out): R$ 5,4934 (+0,32%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,42
Resistência: R$ 5,55
Dollar Index: 94.192 (-0,08%)
Ontem, o dólar fechou em alta, atingindo o valor mais alto máxima desde abril. Ainda assim, o nível de R$ 5,50 se mostra uma forte resistência.
No Brasil, o risco de estagnação foi amplificado pelo dado de vendas no varejo, com queda de 4,1%; além das perspectivas de manutenção desse desempenho para 2022, a medida que o banco central precisa combater a inflação através da elevação da taxa de juros. Além disso, ruídos políticos e riscos fiscais permanecem no radar como fortes fatores de suporte ao dólar.
No exterior, o dólar também avança em meio a dados que mostram recuperação da economia como a criação de 568 mil novos postos de trabalho - mais um fator que indica o breve início do tapering pelo FED.
Nesta manhã, bolsas asiáticas encerram em alta, enquanto o mercado europeu e futuros americanos também operam no positivo, indicando ambiente mais favorável aos ativos dd risco hoje. As 9:30 (UTC-3) será divulgado dado de pedidos por seguro desemprego nos EUA, com perspectivas de redução, podendo reforçar o suporte à divisa americana antes da divulgação do Payroll, que será anunciado amanhã (10).
Fonte: StoneX