Fechamento (04/11): 5,0557 (-1,13%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,01 e 4,88
Resistência: 5,20
Dollar Index: 110.285 (-0,44%)
Sexta-feira o cenário externo foi bastante desfavorável ao dólar. Nos EUA, a taxa de desemprego 0,1% acima do esperado diminui as perspectivas de maior aperto monetário pelo FED. Na contramão, dados de inflação e PMI na Zona do Euro e no Reino Unido foram melhores do que o esperado, o que elevou bastante o apetite por risco no mercado internacional, ecoando sobre a moeda brasileira.
Passadas as incertezas que rondavam o cenário pré-eleitoral, o real brasileiro reverteu o movimento de desvalorização anterior - pelo menos momentaneamente - e o dólar operou em queda durante toda a semana. O posicionamento pacífico do atual presidente e as colocações apaziguadoras de Lula também contribuíram com a redução da aversão aos ativos brasileiros. Contudo, o mercado ainda pode encontrar volatilidade com as falas e a divulgação do ministério do presidente eleito.
Nos EUA, o destaque foi para o discurso de Powell após o FED elevar as taxas de juros em 0,75 p.p. O presidente do FED indicou o início de uma desaceleração do aperto monetário, mas, ao mesmo tempo, uma taxa de juros terminal acima do que se previa anteriormente. Já para essa semana, enfatizamos as eleições legislativas nos EUA na terça-feira, que também pode trazer volatilidade ao câmbio. Vale mencionar que, com a decisão da nova taxa de juros tomada, os membros do FED voltam a se pronunciar.
No cenário internacional de hoje, bolsas operam em alta ao redor do mundo e dados de produção industrial na Alemanha melhores do que o esperado indicam um maior apetite por risco. Entretanto, dados de importação da China abaixo do esperado divulgados ontem podem trazer suporte ao dólar.
Fonte: StoneX