(07/12/23) StoneX: Açúcar & Etanol

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(07/12/23) StoneX: Açúcar & Etanol

07/12/2023

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Fechamento SBH4 (06/12): 23,00 (-196 pts)

Viés do dia: altista
Suporte: 22,76/21,81
Resistência: 23,62/24,30
Cotação neste momento (SBH4): 23,54 (+ 54 pts)

Os contratos futuros do açúcar, tanto em NY quanto em LON, experimentaram uma significativa queda, influenciados por notícias provenientes da Índia e forte queda nas demais commodities. Após romper diversos suportes técnicos, o contrato da tela mar/24 do NY passou a maior parte da sessão flutuando perto da mínima intradiária, registrando uma queda de mais de 200 pontos e atingindo 22,94 c/lb na mínima do dia - menor patamar desde julho deste ano. 

 

O que desencadeou o movimento foi a notícia de que a Índia planeja desencorajar o uso de açúcar na produção de etanol para garantir suprimentos suficientes no mercado local, devido à expectativa de queda na produção causada por chuvas abaixo do normal. O governo pode instruir usinas a não usar produtos de cana, como o melaço B, na produção de etanol. A ISMA estima que a produção de açúcar deve cair 8%, para 33,7 MMT em 2023/24, elevando os preços do mercado interno para níveis mais altos em quase 14 anos e pesando na inflação do país.

 

Tecnicamente, o mercado rompeu importantes suportes, como a média móvel 250 períodos que não rompia desde novembro do ano passado e tem fechamento abaixo da média móvel de 300 períodos (23,13) e pode ainda tentar brigar ao redor dela ainda hoje. Contudo, vale notar que o mercado já está em índices de sobrevenda, com RSI de 9 períodos em 19,27. O contínuo fez mínima em junho desse ano em 21,81 c/lb, e encerrou a sessão com RSI 9p. de 18,66, nível já próximo do atual, mostrando que mercado pode estar próximo de um piso neste curto prazo.

 

O preço do petróleo encerrou ontem com queda de até 4%, e o barril do Brent ficou abaixo de US$ 75, atingindo o nível mais baixo em cinco meses. Incertezas sobre a situação do mercado petrolífero persistem, especialmente diante do aumento nos estoques americanos de gasolina, que registraram um acréscimo de quase 5,5 milhões de barris. Além disso, temores de uma possível desaceleração da demanda contribuem para esse cenário um pouco menos construtivo.

 

 

Fonte: StoneX

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