Fechamento SBH22 (07/fev): 18,05 c/lb (-18 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,00 e 17,80
Resistência: 18,20 e 18,30
Neste momento SBH22: 17,88 (-16 pts)
Na última sessão, o contrato contínuo do NY#11 voltou a perder força, seguindo um movimento geral de desvalorização das commodities e maior aversão ao risco.
No mercado de combustíveis, o hidratado e anidro seguiram os níveis apresentados nos últimos dias, cotados à R$ 3,40 e R$ 3,65 respectivamente, porém com pouca liquidez. O preço do hidratado equivalente a cerca de 15,99 c/lb (-2,06 pts), reforça um suporte mais baixo para o açúcar. Apesar do movimento de queda, acreditamos que a melhora da competitividade nas bombas possa oferecer suporte às cotações na usina nas próximas semanas.
As condições climáticas no Centro-Sul também elevam as expectativas quanto a safra brasileira. Até o momento, a precipitação alcançou 45,30 mm na região, e espera-se que, até o final de fevereiro, 161,52 mm sejam registrados, superando a média de 10 anos para o mês.
Na perspectiva internacional, a produção da Índia e Tailândia também oferecem resistência a maiores altas nos preços do adoçante, com o aumento anual de 5,7% na produção indiana, alcançando 18,71 MMT, e +58% na comparação anual produção tailandesa até o início de janeiro, que alcançou 1,9 MMT.
Câmbio
Fechamento (07/fev): 5,2559 (-1,32%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,25
Resistência: 5,30
Dollar Index: 95,399 (-0,09%)
Após consecutivas quedas na semana anterior e mostrando o melhor desempenho dentre os emergentes, o mercado de divisas brasileiro voltou a apresentar ganhos do lado do real durante o primeiro dia de negociações da semana. O movimento, em grande parte, refletiu a possibilidade de um aumento mais acentuado na taxa de juros embasadas pela piora nas estimativas do boletim Focus, levando investidores a buscarem ganhos com a curva futura do real. Apesar de terem feito parte do escopo do dia, novidades a respeito da crise na Ucrânia e a aceleração do aumento dos juros nos EUA, não impactaram diretamente a sessão, com o mercado já tendo precificado suas influências em um primeiro momento.
Nos EUA, com a perspectiva de elevação dos juros mantendo-se, por ora, apenas no discurso do Fed, agentes devem continuar a buscar ativos atrelados a moedas emergentes no momento atual. O carrego gerado por mercados emergentes continua a apresentar uma relação de risco-retorno atrativa aos investidores, com diversas divisas sendo consideradas subprecificadas frente ao dólar. Tal cenário deve ser começar a ser revertido a partir de março, com o Fed já tendo sinalizado a redução dos estímulos e a elevação dos juros para a próxima reunião.
No Brasil, com a divulgação da ata do Copom as 8h do dia de hoje, trazendo novas perspectivas sobre a recente elevação dos juros, o mercado tem antecipado uma postura ainda mais rígida da entidade, também refletindo perspectivas negativas do Focus da semana e da alta do IGP-DI em janeiro. Ambas as métricas podem sugerir um caminhar mais acentuado para o aperto monetário, atraindo mais investimentos ao país com foco no carrego da divisa brasileira. No curtíssimo prazo, o mercado deve ainda repercutir a divulgação das venda no varejo, prevista para quarta-feira as 9h, trazendo um panorama sobre a situação da economia frente aos recentes apertos monetários.
No mundo, os mercados asiáticos encerraram majoritariamente em alta, enquanto futuros americanos e e bolsas europeias seguem com ganhos durante a sessão. Os mercados têm refletido principalmente a percepção de risco dos investidores quanto a inflação em diversos países, antecipando, especialmente, a divulgação do índice de preços ao consumidor nos EUA, marcada para quinta-feira. Os números devem trazer um bom panorama sobre a situação econômica no país, devendo influenciar significativamente as bolsas globais no dia.
Fonte: StoneX