Fechamento SBH4 (07/02): 23,88 (+32 pts)
Viés do dia: misto
Suporte: 23,57 / 23,00
Resistência: 24,00 / 24,50
Cotação neste momento (SBH4): 23,55 (-33 pts / -1,38%)
Ontem, após divulgação a divulgação no dia anterior da nova estimativa da Corporação tailandesa de usineiros, apontando para uma quebra maior que o esperado na Tailândia, o contrato H4 do NY ameaçou novamente romper a resistência técnica dos 24,00 c/lb, chegando à máxima de 24,41. Porém, assim como vem ocorrendo há pelo menos duas semanas, o mercado não se sustentou e encerrou abaixo. Ainda assim, a tela conseguiu se manter acima da média móvel de 200 dias - patamar com o qual está brigando nesta manhã (23,57).
Contribuindo com maior volume negociado na tela H4, e também no spread H-K, teve início ontem o período oficial de rolagem dos fundos index, o que pode pressionar os spreads ao longo dos próximos dias.
No mercado de etanol, a semana foi marcada pelo esfriamento das negociações no físico. Após aparente antecipação das compras no mês passado, as distribuidoras tiraram o pé nesta primeira quinzena e acreditamos que só veremos uma liquidez maior no pós carnaval. Na B3, o contrato com vencimento em março é negociado a R$ 2.240/m³, equivalente a R$ 2,60/l em Ribeirão Preto (PVU com imposto). O contrato de dez/24 que chegou a ser negociado a R$ 2.550/m³, os últimos negócios chegaram a R$ 2.450/m³ (equivalente a R$ 2,84/l em Ribeirão).
A PPI, que chegou a mostrar espaço para redução de até R$ 0,20/l no preço da gasolina A no final do ano passado, voltou a fechar e segue praticamente no zero a zero com a recuperação do petróleo nos últimos meses. Então a maior paridade nas bombas decorrente do aumento do ICMS da gasolina no início do mês pode contribuir com certo suporte aos preços do etanol nesta entressafra, mesmo em meio aos estoques exorbitantes.
Fonte: StoneX