Fechamento SBN21 (04/jun): 17,38 c/lb (-33 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 17,14
Resistência: 17,81
Neste momento SBN1: 17,47 (+9 pts)
Na segunda-feira, os futuros do demerara sofreram perdas decrescentes até a tela Out`23 na ICE/NY, movimento semelhante ao ocorrido no açúcar branco em Londres. Vale destacar que ontem se iniciou a rolagem dos fundos index, o que turbinou o volume de negociações para 138,5 mil contratos. A rolagem ocorre até sexta (11), podendo contribuir para o enfraquecimento do spread N1-V1.
No campo dos fundamentos, seguimos sem novidades, com agentes atentos ao clima no Centro-Sul e cenário macro favorável às commodities. Entretanto, chamamos a atenção para alguns sinais de um consumo menos aquecido: prêmio do branco em US$ 76,14/t, abaixo da média de 5 anos de US$ 95/t para o período, line-up no porto de Santos também em trajetória baixista, enquanto prêmios de exportação também caem. Por isso, espera-se lateralidade nas cotações no curto-prazo, até que o cenário do trade-flow fique mais claro.
Interessante destacar que os preços no mercado interno continuam construtivos, apesar do fortalecimento do real ter reduzido o preço no mercado internacional. Indicador Esalq do cristal fechou em R$ 116,55/sc, contra um equivalente de exportação de R$ 104,86/sc.
Referente ao etanol, a paridade com a gasolina nos postos caiu 0,56 p.p. na última semana para 76,6% em SP, ficando acima dos 70% pela 6a semana consecutiva. A estabilização da gasolina acima dos R$ 5,00 repele psicologicamente o seu consumo, contribuindo para uma perda de referência da paridade.
Dólar
Fechamento (07/jun): R$ 5,0459 (-0,07%)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: R$ 5,00
Resistência: R$ 5,15
Dollar Index: 90,059 (+0,12%)
Após atingir a mínima intradiária de R$ 5,0192, o dólar encerrou a sessão de ontem em leve queda, próximo à estabilidade. A moeda americana registrou a 8a queda consecutiva contra o real, resistindo a um movimento de correção, o que pode indicar um maior espaço de queda, apesar do patamar de 5,00 ser um importante suporte. A curva de juros também reflete este cenário mais favorável, com o spread entre o juros de longo e curto prazos (5 anos) caindo para 3,235%, nível semelhante ao início da pandemia.
Investidores adotam um tom otimista em todo o mundo, revisando para cima as expectativas de crescimento econômico, inclusive no Brasil. Commodities em alta também favorecem o fortalecimento da moeda brasileira, atraindo fluxos estrangeiros ao país. Ainda ontem, o presidente da Câmara, Arthur Lira, defendeu uma agenda de privatizações e reformas, contibuindo para a redução do risco fiscal no país. A onda de otimismo, no entanto, pode levar a algum movimento de realização e correção hoje.
A agenda econômica é movimentada hoje. Foi divulgado o PIB da Zona do Euro no 1° trimestre, com uma queda de 0,3%, ante expectativa de queda de 0,6%. Às 9h teremos divulgação de vendas no varejo no Brasil e, às 9:30, balança comercial nos EUA. No momento, bolsas internacionais operam próximas à estabilidade, enquando o dólar index tem leve alta.
Fonte: StoneX