(08/07) StoneX: Açúcar & Etanol

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(08/07) StoneX: Açúcar & Etanol

08/07/2021

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Fechamento SBV21 (07/jul): 17,75 c/lb (-12 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,42
Resistência: 18,11
Neste momento SBV21: 17,68 (-7 pts)

 

Diante de mais uma sessão de enfraquecimento do Real Brasileiro e dos preços das commodities do complexo de energia, o NY#11 teve baixas ao longo de toda sua curva futura. O contrato de Out'21 chegou a ser negociado em patamares superiores aos 18 c/lb (18,11 c/lb foi a máxima da sessão), mas acabou cedendo e encerrou em queda.

 

A limitação para maiores altas nas cotações do adoçante parece ser ditada por uma demanda ainda muito enfraquecida, que além de ter sido evidenciada pela baixíssima entrega da tela de Julho do #11 na semana passada, hoje é reforçada pelo enfraquecimento do Spread Q21-V21 do refinado em Londres às vésperas de expiração de tela, além de outros fatores como prêmios físicos no Brasil em níveis historicamente muito baixos.

 

Por outro lado, há o clima no Brasil como fator de suporte: passada uma semana das fortes geadas que atingiram os canaviais do CS, o real impacto sobre a produção ainda não foi mensurado, embora alguns especialistas ja citem que deve ser menor do que o previamente esperado. De toda forma, o clima para o restante da safra e início da próxima segue uma incógnita.

 

O Ministério de Minas e Energia abriu uma consulta pública para estabelecer as metas de redução de emissão de gases poluentes do programa RenovaBio. A meta sugerida pelo MME para 2022 é de 35,98 milhões de CBIOs, aumento de quase 45% em relação à meta de 2021; esse numero aumentaria gradativamente até chegar a 95,67 milhões em 2031. O ministério ouvirá sugestões até o próximo dia 06/08, quando encaminhará sua recomendação ao Conselho Nacional de Política Energética.

 

Câmbio

Fechamento (07/jul): R$ 5,2320 (+0,62%)
Viés do dia: Altista
Suporte: R$ 5,15
Resistência: R$ 5,35

Dollar Index: 92,407 (-0,26%)

 

Pela sétima sessão consecutiva, o dólar registrou alta ante o real nesta quarta-feira para fechar em um patamar não visto desde o fim de maio, embora longe das máximas da sessão (R$ 5,2804). O tom altista da sessão foi novamente dado por um cenário externo cauteloso à espera da Ata do Fomc sendo potencializado pela tensão política local.

 

Nos Estados Unidos, as minutas da última reunião do FOMC foram divulgados, indicando que a instituição ainda está cautelosa e levemente dovish (favorável à frouxidão monetária), e deve manter o ritmo de injeção de liquidez na economia; após a divulgação do documento, o dólar chegou a bater uma mínima de R$ 5,2065.

 

Na CPI do Covid no senado federal, o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, teve prisão decretada pelo presidente da comissão, Senador Omar Aziz (PSD-AM). A decisão foi tomada após mais de oito horas de depoimento, após a divulgação de áudios que contradiziam a versão do ex-Diretor. O fato joga mais lenha na fogueira da crise política que o país se encontra.

 

A sessão de hoje deve ser de extrema cautela dos agentes à situação delicada no cenário interno, que ofusca melhoras em indicadores econômicos no curtíssimo prazo. Essa perspectiva reforçada pelo fato que bolsas europeias e asiáticas operam hoje em forte queda com receios de que a atividade econômica não se recupere tão rápido por conta do avanço da variante Delta da COVID-19: o governo do Japão deve declarar nova situação de emergência em Tóquio às vésperas das Olimpíadas, fato que pode ser seguido por outros países asiáticos.

 

Fonte: StoneX

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