Fechamento SBV22 (05/08): 17,94 c/lb (+ 39 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,36
Resistência: 18,04 e 18,20
Neste momento SBV22: 17,89 (- 5 pts)
Na última sexta-feira, o açúcar avançou na bolsa de NY, acompanhando alta de preços do petróleo e derivados e um Londres mais forte na sessão, somado ainda a queda do câmbio no Brasil que trouxe suporte à compra de consumidores. O contrato contínuo do branco, SWV2, fechou a sessão em 550,90 (+22,90 USD/ton) e teve o prêmio do branco negociado na sessão em 155,5 usd/ton. A demanda pelo branco segue sendo um suporte aos preços do demerara, que já vem em recente movimento de fortalecimento dos spreads, prêmios de exportação e line-ups com volume de açúcar na fila de espera maior que a média para o período nos portos brasileiros. Nessa toada, o contrato contínuo do NY recuperou parte das perdas da semana, avançando 40 pontos no período.
O relatório do CFTC divulgado na sexta-feira - referente às posições dos agentes na última terça (02) - mostrou que o saldo vendido dos fundos especulativos avançou em 24,5 mil lotes, atingindo 65.642 contratos (+59,68%). Já os comerciais, tiveram uma significativa redução do seu saldo vendido, amortecendo um pouco do movimento spec, atingindo 120.241 contratos (-33 mil contratos na semana). O provável movimento de fixação por parte dos comercias/consumidores trouxe ao mercado suporte, ao passo que os specs seguem ampliando seu saldo vendido, em ambiente macroeconômico não favorável para manter posições de ativos de risco.
Hoje, as negociações do demerara abriram em alta no início da sessão, chegando a romper a primeira resistência indicada nesse relatório, e testar a máxima de 18,14, porém não demorou muito e a sessão já tomou um tom mais pessimista acompanhando a queda do petróleo que está em cerca de 1%, com preocupações persistentes sobre o enfraquecimento da demanda devido a temores e dados recente que apontaram para uma lenta recuperação nas importações de petróleo da China no mês passado, sentimento esse que superou alguns dados econômicos positivos da China e dos Estados Unidos.
Câmbio
Fechamento (05/ago): 5,1650 (-0,96%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,08
Resistência: 5,23
Dollar Index: 106,468 (-0,14%)
O dólar encerrou a primeira semana de agosto acumulando queda de 0,14%, repercutindo o desmonte de posições defensivas no mercado de câmbio. Apesar do fortalecimento do real, o DXY operou em alta na sexta-feira, com indicadores econômicos mostrando a resiliência do mercado de trabalho norte-americano e abrindo espaço para a possibilidade de novas altas na taxa de juros do país.
Hoje, os mercados asiáticos encerraram sem direção definida, enquanto futuros americanos e mercados europeus operam em alta. O otimismo nos EUA reflete uma sequência de resultados corporativos positivos juntamente com indicadores econômicos ainda mostrando o mercado de trabalho aquecido, o que levou os índices norte-americanos a completarem três semanas de ganhos consecutivos.
Com agenda vazia hoje, o dia conta somente com as expectativas agregadas no boletim Focus no Brasil, às 8h. Mas amanhã, a “super terça” - traz o IPCA de julho, esperado com retração de 0,61%, juntamente com a divulgação da Ata do Copom. Enquanto nos EUA, a sessão amanhã trará dados primários como Produtividade do Setor Não Agrícola, às 9h30, Índice Redbook, às 9h55 e Perspectivas de Energia Elétrica da EIA, às 13h. Tais dados deverão servir como novos termômetros à economia norte-americana, podendo voltar a fortalecer o dólar.
Fonte: StoneX