Fechamento SBH22 (05/nov): 19,94 c/lb (+31 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 19,24
Resistência: 20,26 e 20,50
Neste momento SBH22: 20,09 (+15 pts)
O mercado de açúcar apresentou valorização considerável por toda a curva futura na sexta-feira, com ganhos mais expressivos nos contratos mais próximos. O movimento foi puxado tanto por uma alta de 2,73% do petróleo Brent, quanto pela valorização do real.
A sessão contou também com a ampliação da inversão da curva em NY#11, indícios de certa preocupação com o trade-flow no curto prazo. A redução dos fretes (sinalizada pelo recuo de 11,3% do indicador WCI desde seu pico em setembro) parece ter fomentado a demanda. Todavia, vale destacar que ainda é cedo para afirmar um reaquecimento robusto do consumo, tendo em vista que o line-up que se encontrava nas máximas dos últimos 5 anos retraiu 22,7% na semana passada, mas ainda permanece cerca de 50% acima da média histórica.
Hoje, o mercado encontra forças para a continuidade de um movimento mais construtivo, após encerrar acima das médias móveis. Em NY, preços já trabalham acima dos 20 c/lb e podem encontrar resistência em 20,26 c/lb; se rompido, 20,50 é o próximo alvo.
Lembramos que a partir de hoje o mercado de açúcar em NY passa a fechar às 15h (horário de Brasília).
Câmbio
Fechamento (05/nov): 5,5424 (-1,08%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,44
Resistência: 5,70
Dollar Index: 94,27 (-0,06%)
Na sexta-feira o dólar desvalorizou ante o real, maior queda da divisa americana em dois meses. Após os dados do Payroll apresentarem dados melhores que o esperado, indicando o reaquecimento da economia americana, e a calma do FED em elevar a taxa de juros no momento atual, possibilitaram uma maior atração dos mercados globais por ativos de risco, favorecendo a divisa brasileira.
No Brasil, a aprovação do texto base da PEC dos precatórios agora é vista como a alternativa mais viável para o financiamento do Auxílio Brasil. Ainda assim, o risco fiscal perdura sobre este tema, principalmente após reuniões internas entre algumas alas da Câmara, com uma nova sessão da votação marcada para amanhã (09) às 9h. A semana também contará com a divulgação do IPCA na quarta (10), o que pode gerar maior estresse na moeda brasileira.
No exterior, após semana de importantes divulgações nos EUA, como o início da retirada dos estímulos e dados do Payroll, os agentes agora aguardam a divulgação do IPP na terça (09) e do IPC na quarta (10) que trarão mais dados sobre o quadro inflacionário do país. A semana também contará com falas de diversos membros do FOMC, que poderão trazer mais informações sobre a elevação da taxa de juros no país.
Hoje, os mercados no exterior apresentaram resultados variados, mas leve alta das commodities em geral aponta para uma sessão possivelmente favorável aos ativos de risco. Com agenda do dia praticamente vazia, investidores aguardam divulgação do Boletim Focus às 08h25 e pronunciamento do presidente do Fed às 12h30, que pode trazer alguma volatilidade.
Lembramos que a partir de hoje o pregão regular da B3 passa a operar até às 18:00, com os derivativos sendo negociados até 18:30.
Fonte: StoneX