Fechamento SBH4 (07/11): 27,59 (-36 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 27,25
Resistência: 28,09
Cotação neste momento (SBH4): 27,48 (-11 pts)
O contrato de março de 2024 do Nova York testou suas máximas na resistência dos 28,14, mas passou o resto da manhã e da tarde em território negativo, influenciado pelo cenário macroeconômico que levou as commodities para baixo. O açúcar encerrou próximo de sua mínima intradiária de 27,52.
A China divulgou os dados da balança comercial do país, resultando em decepção em relação às projeções de mercado. Isso pressionou a maioria dos commodities do globo a fecharem no negativo. Foi registrado um valor de US$ 56,9 bilhões (vs estimativa de US$ 79 bi). As importações, por outro lado, surpreenderam as expectativas de uma queda, apresentando um aumento de 3%. Já as exportações continuaram sua sexta queda mensal consecutiva, atingindo -6,4%, quase o dobro da projeção.
Apesar de haver preocupações sobre a queda na produção de açúcar devido à menor safra de cana em Maharashtra e Karnataka, de acordo com o CEO da ChiniMandi, há estimativas de que haverá suficiente disponibilidade de açúcar no país, com um estoque de 5,7 milhões de toneladas. Por mais que o preço do açúcar internacional esteja em alta, o governo segue controlando o preço doméstico através de medida de aocação das cotas de vendas para as usinas.
Os preços do Brent e WTI sofreram uma forte queda que chegou a ultrapassar os 4%, influenciado por diversos fatores nesta tarde. A volatilidade foi a maior desde o conflito entre Hamas e Israel. A relação entre China e EUA também contribui para a instabilidade, com dúvidas sobre o crescimento chinês e a economia americana diante das atuais taxas de juros. Um movimento especulativo, evidenciado pela redução das exposições de fundos nas últimas duas semanas, e a alta do dólar enfraquecem a capacidade de consumo de outros países.
Fonte: Investing.com