(08/12) StoneX: Açúcar & Etanol

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(08/12) StoneX: Açúcar & Etanol

08/12/2021

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Fechamento SBH22 (07/dez): 19,48 c/lb (+32 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,20 e 18,40
Resistência: 19,70 e 19,90

Neste momento SBH22: 19,48 (+4 pts)

 

Na terça-feira, o mercado de açúcar trabalhou mais um dia no positivo, na esteira da alta do petróleo Brent, atingindo mínima de 19,20 e máxima de 19,51 c/lb, com o volume total de 98.271 contratos.
 

 

Hoje, o mercado amanhece em leve queda, após testar forte resistência nos 19,50 c/lb ontem, indicando uma possível consolidação nesses patamares, até que o petróleo volte a buscar os USD 80/barril. Hoje, contudo, esperamos certa consolidação ainda ao redor de USD 75/barril.

 

No mercado de combustíveis, o patamar de R$ 3,90/l (PVU com impostos) parece ter atraído maior liquidez para o hidratado à medida que representa um nível de preço mais competitivo nas bombas de SP, podendo representar um piso para as cotações. Por outro lado, mesmo diante da recente recuperação nos preços do petróleo, ainda vemos espaço para queda de até R$ 0,18/l na gasolina A de acordo com a paridade internacional no fechamento de ontem. Fator que oferece ainda certa resistência a alta do etanol, que pode se limitar ainda na região dos R$ 4,00/l, mas com viés de rompimento desse patamar para cima conforme o petróleo recuperar as perdas recentes e a demanda pelo biocombustível também aumentar.

 

O mercado de CBIOs apresentou aumento no preço médio de negociação, a R$ 53,96, com 300.740 contratos negociados. Tal resultado é entendido como reflexo da antecipação de compras frente a curva de O&D para os próximos anos, que deve ficar mais apertada.

 

Câmbio 

Fechamento (07/dez): 5,6101 (-1,33%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,52
Resistência: 5,72

Dollar Index:  96,19 (-0,19%)

 

Na última sessão o dólar perdeu força de forma expressiva ante o real. As perspectivas de alta na Selic e o prosseguimento da PEC dos precatórios favoreceram a divisa brasileira; além disso, com notícias positivas em torno da variante Ômicron e sua limitação em gerar novos casos graves, o cenário internacional reanimou o apetite à riscos, também fortalecendo o real. 

 

No Brasil, outro fator positivo para a valorização da moeda foi a divulgação do IGP-DI, indicador do nível de preços, com dados melhores que o esperado (-0,58%); a divulgação do IPCA na sexta-feira (10) poderá trazer mais indicativos sobre o arrefecimento da inflação no mês de novembro. Outro fator relevante para a sessão de hoje no mercado doméstico será a definição da taxa de juros pelo COPOM, com o mercado apontando para uma elevação de 1,50 p.p, alcançando 9,25%. A elevação nos juros, acompanhada pelo arrefecimento da inflação, podem ser fatores baixistas ao real para as próximas sessões.

 

Nos EUA, republicanos e democratas entraram em consenso para definir uma votação simples que possibilite o aumento no teto de endividamento da economia americana a fim de evitar um processo de “default”, no qual o país deixaria de honrar obrigações com investidores. Com o consenso, a aprovação agora precisa apenas de maioria simples para a efetivação da medida, votos que devem ser ocupados sobretudo por democratas da casa.

 

Hoje bolsas asiáticas fecharam em alta, como visto em Shanghai (+1,18%) e no Japão (+1,42%). Mercados europeus apresentam resultados mistos e futuros americanos operam no positivo, seguindo o otimismo no arrefecimento dos temores sobre a Ômicron. Na agenda do dia teremos a divulgação das vendas no varejo em outubro no Brasil, às 09:00, e a divulgação da taxa Selic, às 18:00.

 

Fonte: StoneX

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